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Polí­tica

Foto: Talita Gregório

Foto: Talita Gregório

O deputado estadual Professor Júnior Geo (PROS) afirmou nesta terça-feira, 22, que, apesar de maior estabilidade política, “para entrar nos eixos, o Tocantins precisa de muitas providências que passam pelo bom funcionamento da saúde, segurança pública, educação, rodovias e da gestão pública e isso não temos visto”.  A declaração do deputado foi dada durante entrevista ao vivo à TV Assembleia.

De acordo com Geo, ficará tudo bem quando os hospitais regionais e Hospital Geral de Palmas (HGP) estiverem atendendo a população à contento, no que diz respeito ao atendimento hospitalar e clínico, número adequado de servidores especializados, equipamentos funcionando, instalação permanente de UTIs e a realização de cirurgias eletivas. “Hoje, mais de cinco mil pessoas aguardam por uma cirurgia e não conseguem realizá-la porque a fila não anda e as pessoas estão agravando seus quadros clínicos”, destacou.

Segurança

Sobre a segurança pública, Júnior Geo destacou que a população de quase de 70 municípios não pode mais conviver sem nenhuma proteção policial. “É desolador não ter um só policial para prestar socorro e proteção às pessoas que não têm a quem recorrer num momento de necessidade. É preciso chamar logo o quadro de reserva e realizar concurso público porque o déficit é maior que seis mil policiais e essa situação é insustentável”, disse.

Rodovias

Sobre as rodovias, o parlamentar disse que o Estado entrará nos eixos quando tiver trafegabilidade nas rodovias estaduais que estão cheias de buracos. “E não adianta falar do período chuvoso porque a alta tecnologia existente hoje permite pavimentação ou recuperação em qualquer período, até porque não chove todos os dias e o tempo todo”, explicou, cobrando os direitos do cidadão que tem morrido em função dos buracos nas estradas.

O parlamentar ainda comentou a decisão do governador do Estado, Wanderlei Barbosa, sobre a liberação do uso de máscaras.  Geo afirmou que gostaria de saber qual foi o estudo em que o governador se baseou para fazer a liberalização. “É uma questão de saúde pública e gostaria que ele enviasse para esta Casa, o estudo que ele se embasou para dar segurança à população”, concluiu.