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Campo

Foto: José Veloso

Foto: José Veloso

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) realiza, desde o último dia 20 e segue até o dia 27 de abril, ações de controle da raiva dos herbívoros nos municípios de Jaú do Tocantins, Palmeirópolis e São Salvador, localizados na região sul do Estado.

Segundo o inspetor de defesa agropecuária, José Pereira Veloso, que integra a equipe em campo, nesta região a Agência está monitorando e cadastrando abrigo de morcegos hematófagos, especialmente em minas de garimpos abandonadas e que têm se tornando abrigo para esta espécie.

A equipe da Adapec também está realizando atendimento a notificações de sugadora de morcegos em bovídeos e outros animais, controle populacional de morcegos hematófagos da espécie Desmodus rotundus, principal transmissor da raiva na zona rural, além de capturas noturnas em currais com uso de armadilhas.

Já os produtores rurais destes municípios recebem orientações sobre a importância da vacinação antirrábica dos herbívoros para prevenção da enfermidade, cuidados com manuseio dos animais suspeitos e formas de transmissões para o homem.

Notificação

A Agência alerta aos produtores para que em casos de suspeitas de animais com sintomas de raiva ou sinal de sugaduras, que entre em contato com o escritório da Adapec mais próximo ou por meio do Disque Defesa no 0800 063 11 22.

Segundo a Adapec, o produtor é obrigado a notificar casos de doenças em animais à Adapec e pode também registrar suspeitas de doenças pelo site. É importante ler antes as instruções e posteriormente preencher as informações para clicar em concluir. A Adapec receberá o registro de forma imediata e providenciará uma equipe para ir até o local fazer o atendimento.

Sintomas

O animal infectado pelo vírus da raiva apresenta alguns sintomas como: isolamento do restante do rebanho, apatia, perda de apetite, salivação abundante e dificuldade para engolir. Com a evolução da doença, tem movimentos desordenados, tremores musculares, ranger de dentes, decúbito lateral com movimentos de pedalagem, dificuldades respiratórias, asfixia, levando assim o animal ao óbito que ocorre geralmente entre 3 e 6 dias após o início dos sinais.