A hipertensão é uma das principais causas de morte no Brasil, atinge 35% da população brasileira e é responsável por desencadear até 80% dos casos de derrame cerebral e 60% dos casos de ataques cardíacos registrados no Brasil. Por isso, nesta terça-feira, 26, Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), por meio da Área Técnica de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, chama atenção para os cuidados e prevenção da doença.
O Tocantins, segundo o último levantamento realizado pela SES-TO, contabiliza 133.316 hipertensos. Para instruir sobre o diagnóstico preventivo e o tratamento da doença, a SES-TO orienta e pede apoio para todos os municípios tocantinenses para que haja o controle da doença. “Solicitamos sempre o apoio dos gestores municipais e profissionais de saúde. Sugerimos a realização de ações de rastreamento e diagnóstico precoce, palestras e/ou rodas de conversa sobre alimentação saudável, uso correto e contínuo da medicação, além de abordar os principais fatores de risco para a Hipertensão Arterial como a obesidade, a inatividade física, uso de bebidas alcoólicas e o excesso de consumo de sal”, explica a técnica das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, Sheila Márcia Machado Barbosa.
Segundo a profissional, o monitoramento constante dos pacientes é essencial para o controle adequado da doença, e as ações de prevenção são fundamentais para reduzir as incapacidades e a mortalidade prematura.
Causas e sintomas
De acordo com o Ministério da Saúde, as principais causas da hipertensão arterial são: obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento. Além disso, o sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o aparecimento da doença. O consumo exagerado de sal, associado a hábitos alimentares não adequados também colaboram para o surgimento da hipertensão.
Tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão podem ser os sinais de alerta, entretanto, a hipertensão geralmente é silenciosa, sendo importante medir regularmente a pressão arterial.
As principais complicações da hipertensão são derrame cerebral, também conhecido como AVC, infarto agudo do miocárdio e doença renal crônica. A hipertensão pode levar a uma hipertrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. Vale ressaltar que o tratamento da hipertensão, de forma contínua, amplia a qualidade e a expectativa de vida.