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Foto: Imagem Ilustrativa

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O caso envolvendo égua com mormo, localizada em zona rural de Araguaína, ainda não foi resolvido. Segundo a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), o animal ainda não foi sacrificado, em virtude de não ter sido apresentado até então pelo seu dono - que, segundo é esclarecido, tem questionado os métodos de exames e se negado a colaborar com a Agência. 

Ao Conexão Tocantins, a Adapec reforçou estar tomando as medidas cabíveis para o cumprimento da legislação, visando preservar o patrimônio sanitário de equídeos no Tocantins.

A situação ganhou repercussão e virou caso de polícia. Dia 12 de abril, seguindo os protocolos sanitários oficiais, a Adapec faria o sacrifício do animal - como era de conhecimento do proprietário da égua. Porém, ao chegar à propriedade rural, os técnicos da Agência com o apoio da Polícia Militar, depararam-se com o local vazio, sem a presença de pessoas ou do animal doente - segundo relatado. 

A Adapec lavrou Boletim Ocorrência e emitiu dois autos de infrações ao proprietário, pelo trânsito ilegal, inclusive desacompanhado da Guia de Trânsito Animal (GTA), bem como por dificultar e embaraçar a fiscalização. A Polícia Civil foi acionada para investigar o destino da égua. 

Saiba Mais 

O caso da doença, segundo a Adapec, foi descoberto após o dono do animal realizar o exame de mormo em laboratório privado, das amostras coletadas pelo seu Responsável Técnico (RT) naquela propriedade rural. Este laboratório comunicou ao Laboratório Oficial do Ministério da Agricultura o resultado positivo. O Ministério então realizou os testes acima mencionados que também deram resultados positivos. Com isso, acionou a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) para seguir com os protocolos sanitários, conforme estabelecido na Instrução Normativa Federal nº 06, de 16 de janeiro de 2018.

O produtor rural então, segundo a Adapec, entrou na justiça para impedir o sacrifício da égua doente, na 1ª instância. O pedido foi cassado por decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins e, portanto, de acordo com a Agência de Defesa Agropecuária, prevalece a legislação federal em que determina que o animal positivo para mormo deverá passar pela eutanásia. 

A doença do mormo é infectocontagiosa. 

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