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Saúde

Foto: Divulgação

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A esterilização de material cirúrgico é um trabalho fundamental para a saúde dos pacientes. Em Palmas, o Hospital Geral de Palmas (HGP), referência para os 139 municípios do Estado, registrou em 2020, uma média de 0,72% de infecções cirúrgicas. Já no ano de 2021, houve a redução para 0,51% nesta mesma taxa, uma queda de 30%, segundo a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do HGP. No Brasil, apesar de não haver dados sistematizados para o percentual de Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC), as complicações mais comuns decorrentes do ato cirúrgico ocorrem no pós-operatório em cerca de 3 a 20% dos procedimentos realizados no País, tendo um impacto significativo na morbidade e mortalidade do paciente.

Um dos pontos que contribuíram para essa redução foi a melhoria dos protocolos, mão de obra, equipamentos e insumos no Centro de Material e Esterilização (CME) do hospital. Para o médico infectologista, Dr. João Hugo Abdalla, da Bioplus, empresa responsável pelo processo de esterilização dentro da unidade, o trabalho no CME segue um pacote de medidas de prevenção que deve ser implementado através de múltiplas ações de boas práticas. Sendo também importante ressaltar o trabalho da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do HGP com a implementação de medidas de prevenção por meio da adesão a boas práticas, com a utilização de protocolos, guias e manuais baseados em evidências científicas. “Com esse conjunto de ações foi possível fazer todo o trabalho de processamento, esterilização e despacho dos instrumentais que serão utilizados no bloco cirúrgico e reduzir os percentuais de infecção”, explicou o médico.

De acordo com o diretor geral do HGP, Leonardo Toledo, em 2020, foram realizadas 9.533 cirurgias no HGP. Já em 2021, esse número foi de cerca de 10.593. “A maioria, cirurgias geral e do aparelho digestivo”, ressaltou o diretor geral.

“O monitoramento das infecções de sítio cirúrgico em cirurgias limpas é um indicador necessário para o controle da qualidade da assistência. Sendo possível avaliar e monitorar desde a qualidade da esterilização, assim como, as taxas de Infecção por especialidade cirúrgica e por cirurgião”, declarou a enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do HGP, Ana Claudia Bastos.