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Polí­tica

Foto: Marcos Sandes

Foto: Marcos Sandes

Um dos alvos da operação da Polícia Federal denominada "Operação Catilinárias", deflagrada nesta quinta-feira, 19, o ex-prefeito de Araguaína e pré-candidato ao Governo do Tocantins, Ronaldo Dimas (PL), esclareceu por meio de nota oficial que, com base nas primeiras informações apuradas, não há qualquer conduta ilegal de sua parte e que advogados estão acompanhando e colaborando com as autoridades. 

"Houve pedido de busca e apreensão de documentos em seu escritório. Os advogados estão acompanhando e colaborando com as autoridades. Conforme consta na decisão, a investigação se refere a suposta conduta irregular de servidores da Secretaria de Educação entre os anos 2013 e 2018. Não há nenhuma outra medida cautelar, nem mesmo pedido, contra o ex-prefeito Ronaldo Dimas", informa a assessoria do pré-candidato em nota oficial. 

Depois da Nota, Dimas complementou: "Todas as vezes que a Prefeitura de Araguaína foi questionada, nós respondemos de forma diligente, transparente e com respeito às pessoas. Desde o primeiro dia da minha gestão”, afirma o ex-prefeito. 

Ronaldo Dimas lembra que tem 30 anos de vida pública, sendo prefeito de Araguaína duas vezes, secretário estadual, presidente da Fieto, deputado federal e que nunca teve qualquer condenação. “Estranheza maior é ver fatos antigos sendo requentados, pois já havia acontecido a operação no passado e não havia nada contra a minha pessoa. Depois de tanto tempo, eles voltam”, frisou Dimas.

Para ele, é possível que forças políticas "acostumadas a trocar governo via tapetão" sejam capazes de qualquer coisa para se manter no poder, inclusive se valendo de falsas denúncias. “Não vão levar. O enfrentamento será nas urnas. Levaremos os melhores projetos que o Estado precisa para o futuro. O que menos eles querem é ter uma pessoa com o meu perfil no comando do Palácio Araguaia”, destacou Dimas.

Dimas informou que seus advogados estão acessando os autos para compreender melhor quais acusações pesam contra ele. Após esta etapa, pretende ir a Brasília, conversar com o ministro-chefe da CGU (Controladoria Geral da União), Wagner de Campos Rosário, para ter mais detalhes sobre a operação.

Operação 

A Polícia Federal (PF) deflagrou no Tocantins a Operação Catilinárias. O trabalho, realizado em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), tem como objetivo investigar irregularidades em contratos de transporte escolar executados nos municípios tocantinenses de Araguaína, Araguatins, Babaçulândia, Filadélfia, Goiatins, Nova Olinda, Riachinho, São Bento e Xambioá.

Estão sendo cumpridos 73 mandados de busca e apreensão em 9 cidades do Tocantins, além de cinco medidas de afastamento da função pública e proibição de acesso a órgãos públicos. Os trabalhos contam com a participação de 260 policiais federais e de 11 auditores da CGU.

"A PF está na sua cola"

Em seu Instagram, Dimas divulgou vídeo hoje pela manhã no qual destaca as potencialidades do Tocantins pouco exploradas porque, segundo ele, os governantes não são bons administradores. Nos comentários da publicação, alguns comentários foram feitos em tom jocoso: "A PF também tem muitas coisa pra conversar com o sr. Assim eu vi em alguns noticiários agora pela manhã"; "Prepara o almoço a PF tá chegando pra visita! Se não der tempo prepara o lanche!"; "A PF está na sua cola", entre outros. 

(Matéria atualizada às 17h)