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Campo

Foto: Divulgação

Com o objetivo de desenvolver ações conjuntas que estimulem a cadeia do agronegócio no Oeste baiano, nessa quinta-feira (2), durante a Bahia Farm Show foi assinado um termo de entendimento entre a Bahia Mineração (Bamin), a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), e a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB). A parceria visa promover ações que melhorem o escoamento da produção agrícola regional. A mineradora Bamin faz extração, beneficiamento e comercialização de minério de ferro e é responsável pela construção e operação do trecho 1 da Ferrovia Oeste Leste (Fiol), o novo corredor logístico que, quando concluído, será estratégico no transporte de mercadorias.

O acordo foi assinado por Eduardo Ledsham, CEO da Bamin, Moisés Schmidt, vice-presidente da Aiba, Luís Carlos Bergamaschi, presidente da Abapa, e Humberto Miranda, presidente da FAEB. Segundo Ledsham, o memorando marca a aproximação do agronegócio, e do maior polo produtor do Estado (o oeste baiano), das soluções logísticas da Bamin: FIOL 1 e Porto Sul. “É uma oportunidade de apresentarmos os projetos de crescimento da Bamin e, ao mesmo tempo, aprender com o agro: o que pode ser incorporado como carga, tanto para a ferrovia quanto para o porto. Muita coisa pode mudar, trazendo prosperidade e crescimento para o oeste da Bahia”, detalha.

“É um momento importante para o agronegócio devido aos números de produção que nós temos na região hoje, passando de seis milhões de toneladas, e com um consumo hoje de um milhão e meio de toneladas em fertilizantes. Então, esse é o cenário, e nós estamos estreitando esse relacionamento com a Bamin, desses investimentos futuros que acontecerão”, avaliou Moisés Schmidt.

 Fiol

A Ferrovia de Integração Oeste-Leste vai escoar minério de ferro produzido na região de Caetité e a produção de grãos e minério do Oeste da Bahia pelo Porto Sul, em Ilhéus. Vinte municípios estão localizados ao longo do traçado da Fiol. A previsão é que a Bamin distribua mais de 30 pátios de carga por toda a rota, transformando o trajeto em um corredor de escoamento da produção.