Com o potencial da mineração no Estado e a perspectiva de ainda mais crescimento para os próximos anos, a Agência de Mineração do Estado do Tocantins (Ameto) realizou nessa segunda-feira, 20, reunião com o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO) para discutir sobre a implantação de cursos técnicos com o objetivo de atender as demandas do mercado de trabalho do setor. O encontro aconteceu na reitoria do IFTO, em Palmas.
O presidente da Ameto, Mauro Mota, destacou que a provocação junto ao instituto para a implantação de cursos técnicos no campo da mineração é uma demanda das empresas que pretendem investir no setor no Tocantins, dos representantes dos municípios que recebem esses empreendimentos e da sociedade. “A criação desses cursos técnicos buscam atender o setor de mineração em função do crescimento da área no Estado, mas haverá uma contrapartida para outros setores da indústria que demandam dessa mão de obra qualificada”, lembrou.
O IFTO está posicionado presencialmente em 11 municípios, em todas as regiões do Estado, além de 40 polos de educação a distância. O reitor da instituição, Antônio da Luz, destacou a importância da articulação junto à Agência. “Nós precisamos, justamente, disso que vocês estão fazendo, que aponte quais são os caminhos estratégicos do Estado para os próximos anos, para que possamos, enquanto instituição, se somar a isso. Estamos instalados em todas as regiões do estado, tanto presencial quanto a distância, então nós temos condição de apoiar todo esse processo em diferentes estágios”, disse.
O diretor de geologia e mineração da Ameto, Otton Nunes Pinheiro, apresentou dados que destacam a capacidade da mineração no Estado. “Somos o quinto maior produtor de calcário no Brasil e temos projetos de mineração com potencial para alavancar o Estado por bastante tempo, mas não temos mão de obra. Esse cenário demonstra a necessidade de investir na formação de profissionais”, afirmou.
Segundo o presidente da Agência, a parceria com instituições de ensino para geração de cursos que atendam ao setor de mineração é uma determinação do Governo do Estado, que percebeu o potencial do Estado na área e os avanços econômicos e sociais que podem trazer. “O objetivo do governador Wanderlei Barbosa é destravar a máquina pública para que, seguindo a legislação, as empresas possam investir no Tocantins”, ressaltou Mota.