Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Saúde

Foto: Divulgação APN

Foto: Divulgação APN

Durante as férias, época em que as crianças ficam mais em casa por conta do descanso da rotina escolar, é comum a ocorrência de acidentes domésticos. Por outro lado, durante este período também faz parte do cotidiano das famílias da Capital frequentarem espaços como praias, balneários, cachoeiras, ação que também exige cuidado e atenção com os pequenos, por conta dos riscos de afogamento. Para prevenir situações como essas, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) recomenda aos pais alguns cuidados preventivos. 

Segundo a pediatra e médica socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da Semus, Karla Noleto, há outros acidentes envolvendo crianças. “Na época de férias sabemos que não vem só a diversão, nesse período há um aumento dos acidentes envolvendo crianças e muitos podem acontecer em casa. Os mais comuns são as quedas, engasgos, afogamentos, queimaduras, incluindo o choque elétrico”, informa. 

A pediatra informa que os acidentes são a principal causa de mortalidade e morbidade na infância, sendo o afogamento a segunda maior causa. “Nos acidentes, as crianças podem ter desde quadros leves até quadros mais graves, inclusive óbito. Algumas podem permanecer com sequelas neurológicas por toda a vida”. No caso do afogamento, a médica explica que em questão de minutos a criança pode perder a consciência, ter danos irreversíveis no cérebro e até mesmo ir a óbito. 

Como as famílias podem prevenir situações tão graves? Para Karla, falar sobre prevenção de acidentes na infância é falar de supervisão, cuidado redobrado e vigilância contínua por um responsável. “Além de manter o ambiente de casa o mais seguro possível, algumas medidas como manter telas nas sacadas, não deixar substâncias tóxicas ao alcance, evitar crianças na cozinha. E é muito importante que os cuidadores saibam medidas de primeiros socorros”

Ela reforça que crianças em atividades envolvendo locais com água devem ser sempre supervisionadas. Quando não estiverem sendo usadas as piscinas devem estar cobertas ou cercadas. “Importante reforçar que o afogamento não acontece apenas fora de casa, deve se evitar deixar banheiras ou baldes com água acessíveis. E caso aconteça, os pais devem saber medidas de primeiros socorros e acionar os serviços de emergência como o Samu pelo número 192. (Secom Palmas)