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Saúde

Foto: Divulgação

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O nome pode até parecer estranho, mas o problema é grave e nem é tão raro assim. Um em cada cem bebês nascem com cardiopatia congênita, segundo a American Heart Association. São mais de 1 milhão e trezentos mil casos por ano em todo o mundo. Já no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), estima que 30 mil crianças nasçam com a alteração a cada ano, deste total, carca de 6% morrem antes de completarem 1 ano.

A cardiopatia congênita é qualquer má formação cardíaca que surja durante as primeiras oito semanas da gestação, que é quando o coração é formado. Existem casos mais simples, em que a doença só se manifesta na vida adulta, mas, em outros, até a capacidade do coração bombear sangue pode ser gravemente afetada. Aí, a vida do bebê pode depender do diagnóstico ainda no útero da mãe.

Para o médico cardiologista Henrique Furtado, é muito importante fazer um bom pré-natal e o acompanhamento precisa ser realizado desde o início da gestação. “Muitas vezes os bebês com cardiopatias precisam realizar procedimentos cirúrgicos logo nos primeiros dias após o nascimento, então o conhecimento do problema e da dimensão dele de forma precoce é fundamental”, explica o especialista, que ainda lembra que 80% dos casos necessitam de cirurgia.

Mesmo quando não é encontrada nenhuma alteração no pré-natal, logo após o nascimento, o bebê precisa ser bem examinado e há ainda alguns sintomas que os pais podem observar nos recém-nascidos e que são indicativos de que é hora de procurar um médico. São eles:

- Boca, pés e mãos com coloração arroxeada;

- Pouco ganho de peso;

- Suor exagerado;

- Respiração ofegante.