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Economia

Foto: Divulgação

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A região Norte chegou a R$ 1,49 bilhão em investimentos na folha de pagamento do Auxílio Brasil no mês de setembro. O montante vai contemplar 2,4 milhões de famílias nos sete estados. Em relação ao mês anterior, são mais de 68 mil novas concessões do programa permanente de transferência de renda do Ministério da Cidadania. O Norte do país é também a região com o maior tíquete médio: R$ 612,65. O valor médio nacional é de R$ 607,52.

O Pará lidera a lista de famílias beneficiadas na região, são 1,3 milhão de lares contemplados, em um investimento de R$ 779,8 milhões. Já o Amazonas tem 585 mil famílias no programa, que somam um repasse de R$ 355 milhões. O Tocantins é o terceiro estado do Norte com maior número de beneficiados, 156 mil e recursos transferidos, R$ 94,9 milhões.

Os quatro maiores benefícios médios de todo o país estão na região. No Acre, são, em média, R$ 628,56 para cada família. Em Roraima, o tíquete médio é de R$ 621,82, no Amazonas R$ 617,12 e no Amapá R$ 613,88. Isso porque, além do benefício principal, há rendas complementares possíveis de acordo com os perfis das famílias, como a Bolsa Esporte Escolar, a Bolsa de Iniciação Científica e a Inclusão Produtiva Rural.

Em setembro, o Auxílio Brasil registrou um novo recorde. Pela primeira vez, mais de 20,65 milhões de famílias vão ter acesso ao repasse de no mínimo de R$ 600. Na comparação com agosto, quando 20,2 milhões de famílias receberam o benefício, a alta é de 2,2%, o que corresponde a mais de 450 mil famílias.

O repasse total para o mês é de R$ 12,47 bilhões. O valor médio do benefício é de R$ 607,52. O início dos pagamentos será nesta segunda-feira, 19, para os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. O cronograma escalonado de repasses segue de acordo com o calendário oficial até 30 de setembro.

O programa

O Auxílio Brasil é voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social. Para serem habilitadas, as famílias precisam atender os critérios de elegibilidade, ter os dados atualizados no Cadastro Único nos últimos 24 meses e não podem ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e as de outras bases federais.

A seleção é feita de forma automática, considerando a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário anual do Auxílio Brasil. (Ascom/Ministério da Cidadania)