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Meio Ambiente

Foto: Fernando Alves

Foto: Fernando Alves

Lançado em junho deste ano, o primeiro edital para seleção de projetos de pesquisa em Unidades de Conservação (UCs) do Tocantins segue com inscrições abertas até a próxima terça-feira, 11. O edital faz parte do convênio celebrado entre o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (FAPT).

O edital tem por objetivo o apoio a projetos de pesquisa aplicados ao conhecimento, monitoramento, manejo, uso e proteção da biodiversidade, do patrimônio cultural e dos recursos naturais em UCs. Nesta primeira etapa, o Naturatins vai repassar R$ 1,3 milhão à FAPT, para investir nos projetos selecionados por meio do edital. Cada pesquisa pode ter financiamento de até R$ 100 mil.

De acordo com o presidente do Naturatins, Renato Jayme, o recurso investido é oriundo de compensação ambiental. “Essa é a primeira vez na história do Tocantins que este tipo de recurso será destinado para pesquisa e isso é motivo de celebração, não se consegue gerar conhecimento sem pesquisa. Portanto, a pesquisa deve ser a base de todas as ações governamentais que fazemos no Estado”, disse, acrescentando que os resultados das pesquisas que serão realizadas por meio da parceria entre Naturatins e FAPT vão mudar o cenário do Tocantins a partir da valorização de seu capital intelectual.

Já o presidente da Fapt, Márcio Antônio da Silveira, destaca a importância que a pesquisa tem para o Tocantins. “Uma das maneiras de promover o desenvolvimento é através do conhecimento e o Tocantins é uma região delicada, porque é de transição entre cerrado, floresta amazônica, pantanal e semiárido e não dá para entrar num ambiente desses e mexer sem conhecer”, explica Silveira.

Ele reforça que a condição ambiental rara do Tocantins justifica a importância da abertura deste edital para a comunidade científica. “Hoje, o Tocantins tem mais de 1,5 mil doutores, muitas instituições de ensino e pesquisa consolidadas, e é importante que estas instituições prestem sua contribuição para o Estado; estamos chamando as instituições para trabalharem dentro desse objeto, que é o meio ambiente, a biodiversidade”, conclui Silveira.