O acesso à informação e a diversificação de possibilidade de investimento ao público em geral têm contribuído para que cada vez mais pessoas tenham interesse e busquem alternativas para fazer seu dinheiro render mais. Uma delas é oferecida pelo mercado imobiliário.
Para quem pensa no segmento da construção de empreendimentos, o vice-presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Wilson César Rascovit, diz que há os Fundos de Investimento Imobiliários (FII) e o crowdfunding, nos quais o investidor não participa ativamente das construções e não terá seu nome vinculado ao empreendimento".
Segundo ele, para os FII, o dinheiro é aportado em um fundo que reinveste o valor na construção de imóveis, que, na maioria dos casos, são comerciais. “O lucro decorre da valorização do investimento feito. Já no crowdfunding imobiliário o investidor aportará recurso para construção de um imóvel e será remunerado quando da venda deste empreendimento específico.
Há, ainda, a aquisição e construção de imóveis por conta própria. “Nessa modalidade, há a possibilidade de recorrer a financiamentos de obras, que possuem taxas mais atraentes que financiamentos habitacionais, e o lucro decorre da valorização do bem após a edificação”, explica Wilson César Rascovit.
Existe, também, os que preferem a compra de imóveis na planta ou o arremate em leilões. Nesses casos o investidor deverá buscar, entre as ofertas disponíveis no mercado, a que acha ser a mais vantajosa e o lucro decorre da revenda após a compra. “Para ambos os casos, há risco e benefício. Cabe ao investidor analisar se quer algo pronto ou se está apto a aguardar a construção para obter lucro”, conclui Rascovit.