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Danielle de Bem foi convidada pelo Consórcio Interestadual da Amazônia Legal

Danielle de Bem foi convidada pelo Consórcio Interestadual da Amazônia Legal Foto: Arquivo pessoal/Danielle de Bem

Foto: Arquivo pessoal/Danielle de Bem Danielle de Bem foi convidada pelo Consórcio Interestadual da Amazônia Legal Danielle de Bem foi convidada pelo Consórcio Interestadual da Amazônia Legal

A chefe-geral da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO), Danielle De Bem Luiz, vai representar todas as Unidades da empresa da Região Norte do Brasil na Conferência das Nações Unidas, COP-27. Ela foi convidada pelo Consórcio Interestadual da Amazônia Legal e chegou à cidade de Sharm El-Sheikh na última quarta-feira, 9. Ela será uma das palestrantes do painel “Fundamentos para uma economia verde e agricultura de baixo carbono”, que ocorrerá na próxima sexta-feira, 11.

O Consórcio estará reunido no Hub da Amazônia Legal, situado na Blue Zone, um dos espaços oficiais do Brasil. No local haverá reuniões bilaterais, painéis temáticos, apresentações de programas e projetos dos estados amazônicos, do Consórcio e das organizações e instituições parceiras.

Danielle De Bem acredita que a Embrapa pode ser uma grande aliada do Brasil e do mundo para produção de alimentos e fibras, por meio do desenvolvimento de atividades agrícolas e pecuárias de alta produtividade, com utilização racional dos recursos disponíveis.

“Esse desafio faz parte da missão das Unidades de pesquisa da Embrapa localizadas na Amazônia Legal, e estou representando esses centros na COP-27. Espero identificar parcerias e ressaltar as iniciativas relevantes das nossas equipes para a sustentabilidade de sistemas produtivos amazônicos”, afirma.

A Embrapa Pesca e Aquicultura executa diversos trabalhos ligados à Região Amazônica. São ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação, alinhadas ao Plano ABC, que demonstram que é possível desenvolver e preservar, por meio da redução da emissão de gases e da pegada de carbono. São variados projetos, tais como ações ligadas à Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF); plantio direto; sistemas agroflorestais; recuperação de pastagens degradas; aquicultura multitrófica; pesca sustentável; entre outras. Danielle destaca: “Essas ações no bioma Amazônia primam pela sua preservação e recuperação da sua riqueza, impulsionando a bioeconomia”.

Em julho do ano passado, a Embrapa e o Consórcio da Amazônia Legal assinaram um Protocolo de Intenções com o objetivo de estabelecer condições de cooperação, visando à priorização de ações e elaboração de propostas de projetos e iniciativas conjuntas. Sempre com o foco nos temas da bioeconomia e sistemas integrados, planejamento do uso da terra e ordenamento territorial e outros tópicos relacionados ao desenvolvimento sustentável, inovação na agropecuária da região amazônica brasileira.