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Saúde

Foto: Divulgação Sintras

Foto: Divulgação Sintras

A Assembleia Geral Extraordinária Unificada dos profissionais da enfermagem no Tocantins deliberou nessa terça-feira, 14, greve geral a partir do dia 10 de março, caso não for implementado o piso salarial na folha de pagamento da categoria. A mobilização da classe aconteceu simultaneamente em todo o País motivada pelo Fórum Nacional da Enfermagem e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde (CNTS).

Os profissionais reuniram-se frente ao Palácio Araguaia em Palmas e protestaram com faixas reivindicando ao governador Wanderlei Barbosa o pagamento do piso salarial conforme a Lei 14.434/22 que determina salário inicial do enfermeiro de R$ 4.750,00; dos Técnicos da enfermagem R$ 3.325,00 e dos auxiliares e parteiras R$ 2.375,00.

A mobilização dos profissionais no Tocantins foi liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins (SINTRAS-TO), Sindicato dos Profissionais da Enfermagem do Estado do Tocantins (SEET) e Sindicato dos Enfermeiros do Tocantins (SETO) que aguardam uma audiência solicitada com o gestor do executivo para tratar do assunto.

O presidente do Sintras informa que em todo o Estado os profissionais estão em estado de greve. “Durante a assembleia unificada, a enfermagem deliberou entrar em estado de greve até o dia 10. E a partir deste dia caso não tenhamos solucionado a implementação salarial vamos todos nos organizar e iniciar uma greve geral responsável e ordeira seguindo a coordenação do Fórum nacional da enfermagem”, diz Manoel Pereira de Miranda ratificando que o momento agora é de união, continuar lutando pela valorização da categoria.

Fórum

A coordenadora do Fórum Nacional da Enfermagem, Líbia Bellusci, informa que o dia “D” de mobilização já teve avanço na luta pela implementação do piso salarial da categoria e convoca os profissionais para cobrar dos deputados na câmara federal.

“Com o dia D de mobilização da enfermagem em todo o País já tivemos resultado. O presidente Lula declarou que é a favor sim, que a enfermagem pode contar sim, e que o governo estar junto com a enfermagem brasileira. Também já tivemos a confirmação da reunião com a ministra da saúde, Nísia Trindade Lima, que informou que a minuta da Medida Provisória já está num grupo interministerial que vai debater a MP e deliberar o mais rápido possível e garantir um piso digno a enfermagem”, relata Líbia.

Ela ainda convoca os profissionais para buscar apoio dos deputados para que os parlamentares cobrem dos ministros na tribuna do plenário a chegada da medida provisória na câmara que vai garantir o piso salarial para enfermagem.