A eleição da nova diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol) sofreu uma reviravolta. Por decisão da comissão eleitoral, a chapa dois – União e Competência, encabeçada por Naídes César Silva, foi declarada a vencedora do pleito. A chapa um foi considerada inelegível por problema de inadimplência de seus membros.
A eleição do Sinpol ocorreu em 28 de fevereiro. A chapa mais votada foi a de Ubiratan Rebello (chapa Experiência, Atitude e Compromisso), com 634 votos; já Naídes, candidata apoiada pela atual gestão do sindicato, obteve 414 votos.
Naídes Silva afirmou que a impugnação da chapa adversária ocorreu porque o concorrente não observou o cumprimento das regras eleitorais vigentes no pleito sindical. "A decisão que embasou o resultado definitivo das eleições não fugiu ao conceito de justiça, coadunando com nosso compromisso em fazer uma gestão propícia à organização e satisfação dos anseios de cada sindicalizado. Nosso objetivo principal é continuar exercendo os princípios constitucionais consagrados para fazer do Sindicato dos Policiais Civis um diferencial no âmbito de todo o País", frisou a presidente.
Rebello, que havia antecipado uma nota pública ainda no último dia 17, afirmou que não reconhece o resultado definitivo divulgado pela comissão eleitoral. “Descontente com a derrota, a candidata à presidente da chapa 2 protocolou de forma extemporânea e sem embasamento estatutário, pedido de impugnação à chapa vencedora. A atitude, além de desrespeitar a decisão absoluta da categoria, demonstra de forma inequívoca o comportamento revanchista da candidata”, assinalou.
Naídes retrucou: "a nossa luta em busca da presidência da entidade se deu de forma limpa e obedeceu todos os princípios basilares que norteiam uma eleição de tão grande importância para a categoria".
A diretoria do Sinpol é composta por 21 membros executivos; o sindicato tem ainda um conselho deliberativo composto por oito pessoas. A gestão da entidade é trienal - Naídes vai dirigir o sindicato até 2026.