Após a Justiça do Trabalho suspender a decisão da comissão eleitoral do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol), que havia revertido o resultado da eleição realizada em fevereiro, dando vitória à segunda colocada na votação, Naídes César Silva, o primeiro colocado, Ubiratan Rebello, divulgou comunicado chamando o imbróglio de golpe eleitoral. As eleições da entidade ocorrem no final do mês de fevereiro.
Rebello foi o primeiro colocado do pleito, com cerca de 54% dos votos (634 votos). Entretanto, a comissão eleitoral impugnou a chapa vencedora alegando inadimplência de dois membros, favorecendo a chapa adversária, encabeçada por Naídes. Rebello afirmou que a decisão foi “um dos atos mais ardilosos e mesquinho já promovidos na história da luta classista do Estado do Tocantins e que parece ganhar conivência e cumplicidade de uma Comissão Eleitoral que demonstrou-se parcial e irresponsável”.
Ele também disse que os membros inadimplentes de sua chapa devem apenas duas mensalidade e que teriam sido prejudicados por um erro no sistema de pagamento do estado, que deveria fazer os descontos automaticamente. “A mentira, a burla, o engodo, a pequenez, a sordidez e o golpe eleitoral não prevalecerão no Sinpol”, bradou Rebello.
Entenda
A decisão que reafirmou a vitória da chapa 1 é do juiz do trabalho Daniel Izidoro Queiroga, da 2ª Vara do Trabalho de Palmas e foi publicada na última quinta-feira, 23. Na decisão, o magistrado determina ainda a homologação da chapa mais votada e posse de seus membros.
A diretoria do Sinpol é composta por 21 membros executivos; o sindicato tem ainda um conselho deliberativo composto por oito pessoas. A gestão da entidade é trienal.
