O Estado do Tocantins é o primeiro da Federação a criar um programa que discute o respeito e a promoção de uma cultura de paz entre os trabalhadores, tendo a diversidade como pauta principal. O pioneirismo tocantinense garantiu que o Programa Diversidade na Saúde (PDS), elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) fosse um dos 122 projetos selecionados no Laboratório de Inovação Latino-Americano de Práticas de Participação Social, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
O Laboratório recebeu 146 relatos de experiências (125 nacionais e 21 internacionais), dos quais 122 foram homologados, por cumprirem os requisitos do edital (20 internacionais e 102 nacionais).
Para o coordenador do programa da SES-TO, Francisco de Assis Neves Neto, “o Tocantins está entre um desses 122 projetos selecionados, de um total de sete países. É sinal que estamos seguindo o caminho certo, dentro do trabalho de diversidade na saúde. Isso só vem reafirmar o nosso compromisso com a política de saúde e com a valorização dos trabalhadores do Sistema Único de Trabalho, do nosso Estado, estamos no caminho certo”.
“A seleção do programa é um incentivo para continuarmos o nosso trabalho, sendo inclusive exemplo para outros estados e municípios, pois estamos mostrando a importância da discussão sobre a diversidade no atendimento aos profissionais e trabalhadores do SUS”, disse a técnica do PDS, Maria da Conceição.
O PDS
O Programa Diversidade na Saúde existe na SES-TO, desde o ano de 2021 e tem a finalidade de trabalhar a diversidade e suas múltiplas formas com os trabalhadores da saúde, para que se crie uma cultura de respeito e tolerância. A iniciativa faz com que os trabalhadores sintam-se motivados, estimulado à reflexão e aumenta assim sua autoestima e melhor desempenho nas suas atividades laborais, (Humaniza SUS). Os benefícios também atingem a população, com um melhor atendimento ao usuário do SUS.
Laboratório de Inovação de Participação Social
O Laboratório de Inovação Latino-Americano de Práticas de Participação Social é uma iniciativa conjunta da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e do Conselho Nacional de Saúde (CNS) do Brasil. Podem participar entidades e movimentos sociais que compõem o CNS, organizações públicas, estatais, instituições de ensino, religiosas e coletivas de populações específicas, entre outros atores sociais.