Aliando praticidade, eficiência e proteção, as coleiras antiparasitária estão entre os métodos mais efetivos para controle contra carrapatos e pulgas nos pets. Por isso é fundamental que os tutores se mantenham informados e atuem de forma preventiva.
“Em razão da praticidade que a coleira oferece, dispensando a necessidade de reaplicação mensal ou administração de produtos complementares, muitos responsáveis têm dúvidas a respeito da eficácia e segurança dessa solução”, afirmou Tatiana L. R Pavan, médica-veterinária e consultora técnica da Elanco Saúde Animal para o Conexão Tocantins.
Os carrapatos e pulgas estão entre os parasitas mais comuns em cães e gatos. Mas mais do que uma simples coceira ou incômodo, esses parasitas podem ocasionar graves problemas de saúde tanto nos pets quanto em seus responsáveis.
Atualmente, há diversas soluções antiparasitárias no mercado, mas as coleiras tendem a proporcionar mais praticidade a tutores e conforto aos pets por oferecerem uma proteção duradoura e contínua contra carrapatos e pulgas.
A seguir, confira alguns mitos e verdades sobre as coleiras antiparasitárias:
1. Cães e gatos que não saem de casa não precisam receber cuidados antiparasitários.
Mito. Viver em ambiente interno não é garantia de que o animal não será acometido por parasitas. Isso porque o Rhipicephalus sanguineus, também conhecido como carrapato marrom de cães, é a espécie mais comum no Brasil e é a única adaptada à vida e reprodução em ambientes internos, como a nossa casa.
2. Apenas cachorros adultos podem usar coleira.
Mito. Isso não é verdade. Há coleiras indicadas para as primeiras semanas de vida do animal.
3. Coleiras são mais práticas que outros medicamentos.
Verdade. Este é um diferencial importante: a eficácia associada à longa duração ajuda tutores e pets.
4. Se eu tiver dois ou mais animais em casa, não posso usar coleiras porque há o risco de um morder a coleira do outro e passar mal.
Mito. Aqui depende de onde estão os princípios ativos na coleira. Se os princípios ativos ficam dentro da matriz polimérica do produto e não são liberados em meio aquoso, confere segurança, caso o animal morda. Entretanto, se o animal engolir partes da coleira, o animal deverá ser levado imediatamente ao médico-veterinário, por se tratar de ingestão de um corpo estranho.
5. Não tem como eu saber se a coleira que eu comprei é segura
Mito. Existem formas do consumidor se certificar que o produto que está comprando foi aprovado por órgãos reguladores, como MAPA, ou mesmo se passou por testes para obter o registro, o que garante qualidade e segurança. Basta buscar pelos números de registro na embalagem. Também é interessante verificar se a coleira que deseja é aprovada por outros órgãos regulatórios no mundo.
6. Há o risco de comprar coleiras falsificadas
Verdade. Para evitar adquirir produtos falsificados, que além de não proporcionarem proteção, podem trazer risco à segurança dos pets, o tutor deve adquirir suas coleiras sempre em locais idôneos, como clínicas veterinárias, pet shops e lojas online regularizadas.