A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (17/08), a Operação Trailhawk, dando início à etapa ostensiva de investigação de fatos relacionados à associação criminosa envolvida com a prática de fraudes a licitações, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de capitais.
Durante a investigação criminal a Polícia Federal contou com a cooperação institucional da Controladoria Geral da União, que realizou fiscalização sobre os contratos suspeitos.
Segundo a PF, o inquérito policial identificou diversos indícios de direcionamento de procedimentos licitatórios e superfaturamento em contratos que teriam sido firmados com a Prefeitura de Araguaína, cujo objeto era a contratação de empresa especializada na locação de veículos.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, calcula-se que a empresa contratada teria recebido do ente municipal no período de 2014-2021, repasses de valores que ultrapassam o montante de R$ 9,4 milhões.
Nessa etapa da investigação, os policiais federais cumpriram nas cidades de Araguaína/TO e Balsas/MA oito mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Araguaína/TO.
Os indiciados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, fraude à licitação, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de capitais, cujas penas somadas podem chegar a 41 anos de reclusão.
O nome da operação faz alusão ao modelo de um veículo de elevado valor, o qual teria sido dado como propina e possível esquema de lavagem de dinheiro. (PF/TO)