A Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Tocantins) tem buscado orientar e informar os consumidores sobre consumo consciente. O órgão realizou uma pesquisa de preço entre os dias 25 e 26 de setembro em nove açougues de Araguaína, incluindo supermercados. Entre os itens pesquisados estão carnes bovinas, suínas, frango e linguiças.
O órgão de Defesa do Consumidor encontrou variação de até 100% nas carnes dos estabelecimentos. O objetivo principal dessa pesquisa é identificar as diferenças nos preços das carnes em cada estabelecimento comercial e mostrar ao consumidor onde ele pode adquirir o produto mais em conta. “Buscamos conscientizar o consumidor na hora da compra. Temos trabalhado em intensificar nossas ações de orientação a todos os públicos, fazendo com que o consumidor se atente e evite prejuízos”, ressalta Rafael Pereira Parente, superintendente do órgão.
É importante lembrar que a pesquisa de preço serve para orientar os consumidores das variações encontradas.
Pesquisa
O item que apresentou maior variação foi o quilo do chambari, vendido entre R$ 12,99 e R$ 25,97. A variação encontrada foi de 100%.
A segunda maior diferença de preço foi encontrada na costela dianteira comercializada entre R$ 11,99 e R$ 19,99, na paleta com osso comercializada entre R$ 18,00 e R$ 29,97, na coxinha da asa de frango, comercializada entre R$ 13,37 e R$ 23,00 e no peito de frango comercializado entre R$ 11,99 e R$ 20,00. A variação nos preços desses produtos foi de 67%.
Já a terceira maior alteração foi de 60%, encontrada no músculo e no acém, ambos comercializados com preços entre R$ 19,99 a R$ 32,00.
Entre as linguiças, o item que apresentou maior diferença foi a linguiça mista, vendida entre R$ 18.00 e R$ 27,99. A variação encontrada foi de 56%
Entre os cortes de suíno, o pernil dianteiro e o traseiro com osso foram os itens que apresentaram maior variação de 56%, o menor preço encontrado foi R$ 17,97 e o maior R$ 28.00.
Importante
De acordo com o Procon, no momento da compra da carne, o consumidor tem o direito de decidir a quantidade de carne que pretende levar para casa, que pode ser desde apenas meio quilo de carne ou a peça inteira, por exemplo. E ao ser manuseada, o atendente deve pesar apenas a quantidade de carne solicitada. Ainda que ultrapasse a quantidade desejada, o consumidor não pode ser obrigado a levar mais do que pediu. A regra só não vale para as peças previamente embaladas e vendidas a vácuo ou que são divididas em bandejas, quando não há obrigação de fracionamento.
Ainda de acordo com o órgão, os açougues, supermercados e comerciantes de carne em geral, situados no Estado do Tocantins, são obrigados a expor, em local visível, de forma clara e legível aos consumidores, razão social, nome de fantasia, telefone, endereço e número da inspeção do frigorífico fornecedor dos produtos expostos à venda, bem como o prazo de validade do produto.
Denuncie
“Durante a pesquisa não foi levado em consideração quais os frigoríficos que originaram as carnes e vale ressaltar que não existe tabelamento dos preços das mesmas. Inclusive, pode acontecer de haver diferença no valor entre duas empresas de uma mesma rede. A variação de preços pode ocorrer também em detrimento de promoções. Lembrando que a exigência da nota fiscal ou cupom fiscal é fundamental para formalizar possíveis reclamações ou denúncias.” afirma o diretor de fiscalização, Magno Silva.
O Procon Tocantins ressalta que o consumidor deve realizar a denúncia sempre que encontrar algo errado, por meio do Disque 15. (Procon/TO)
