A Ação Pró Amazônia, instituição atualmente presidida por Roberto Magno Martins Pires e que reúne as federações de indústrias dos nove estados que compõem a Amazônia Legal na defesa de interesses da região, divulgou nesta segunda-feira, 2/10, posicionamento contrário aos impedimentos à exploração de óleo e gás na margem equatorial (faixa do litoral norte do país que vai do estado do Rio Grande do Norte ao Amapá).
O documento questiona a unilateralidade de instituições como o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente que, ao dificultar a concessão de licença ambiental para a exploração em estados como o Pará e Amapá, sem observação dos benefícios socioeconômicos provenientes, esvaziam o debate e a possibilidade de tomada de decisão pela sociedade amazônida. Em função disso, a Petrobrás foi levada a adotar um Plano B solicitando ao Ibama a priorização da exploração apenas no Rio Grande do Norte e a postergação nos demais estados.
“A referida postergação da exploração na costa norte do país materializa um “golpe” no seu desenvolvimento. Perpetrado, submete a Amazônia à perenização da atual condição de pobreza, submissão e dependência”, diz o documento da Ação Pró Amazônia que chama o conjunto da sociedade a refletir sobre o futuro desejado para a região.
Confira o documento na íntegra, clicando aqui. (Fieto)