Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Meio Ambiente

A Fundação Engie, em parceria com a ABiogás (Associação Brasileira do Biogás), está doando 18 biodigestores para escolas e comunidades em todas as regiões do país. Os biodigestores transformam resíduos orgânicos em biogás, que pode ser utilizado como substituto ao gás de cozinha. Os equipamentos possuem capacidade de gerar até 7 horas de biogás por dia a partir de apenas 10 quilos de resíduos orgânicos, garantindo uma economia de custos na hora de cozinhar, além de diminuir a quantidade de lixo que iria para os aterros. O equipamento produz ainda um biofertilizante líquido natural, garantindo uma fonte contínua e sustentável para a fertilização de hortas.

O projeto, intitulado “Do lixo à Energia: Educação para a Transição Energética”, vai impactar diretamente 3.600 alunos e conta com a participação de 31 voluntários do Grupo Engie que vão apresentar conceitos de transição energética para jovens, crianças e adultos durante a instalação dos equipamentos. A implantação de biodigestores em instituições de ensino enquadra-se como ferramenta pedagógica em todos os níveis de escolaridade e pode estar relacionada a diversas disciplinas, como ciências, matemática e meio ambiente. Além disso, um equipamento pode reduzir até seis toneladas de emissões de gases de efeito estufa anualmente.

“Além de permitir a redução dos custos com gás de cozinha nas escolas, os biodigestores se utilizam daquilo que iria para o lixo, garantindo a redução do impacto ambiental proveniente do descarte inadequado de resíduos, um exemplo perfeito de economia circular capaz de gerar impacto na vida das pessoas. A Engie tem feito importantes investimentos em projetos como este, que convergem a agenda ambiental com a social para assegurar o desenvolvimento econômico”, afirmou a gerente de Responsabilidade Social Corporativa e Transição Energética da Engie, Flavia Teixeira.

Funcionamento do equipamento

Para iniciar o funcionamento do biodigestor, basta adicionar esterco animal e água, em quantidades indicadas, de acordo com o modelo instalado. Uma equipe técnica vai ao local da instalação para dar o suporte necessário no início da operação. Depois de cerca de um mês, o sistema gera as primeiras chamas e inicia a produção e armazenamento de biogás, pronto para uso na cozinha. A partir daí, é possível fazer a alimentação do aparelho com os restos dos alimentos que iriam para o lixo. Além de biogás, os equipamentos produzem um biofertilizante líquido natural, grande aliado da fertilização sustentável de hortas, uma solução ecológica e eficiente de enriquecimento do solo.

“A parceria do setor produtivo com a educação é muito importante. É fundamental ensinar as crianças a importância de cuidar do meio ambiente, de usar energia renovável e de promover a economia circular. Assim, elas desde novas contribuem para garantir a sua qualidade de vida e de seus filhos”, afirma a presidente executiva da ABiogás, Renata Isfer.

Já presente em mais de 100 países, o equipamento chegou ao Brasil em 2018 e hoje está presente em todos os 26 estados, contando com mais de 1.100 instalações pelo país. É uma tecnologia escalonável que possibilita a gestão adequada dos detritos naturais e desempenha um importante papel na proteção do meio ambiente. “A nossa expectativa é que possamos ampliar o número de biodigestores instalados, levando desenvolvimento local, dignidade e geração de renda para quem realmente precisa, além de contribuir para as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e indicadores do ESG”, enfatiza o CEO da Biomovement, fornecedora dos biodigestores, Leandro Toledano.

Para a Engie, que possui no Brasil operações em 250 municípios, a responsabilidade ambiental se reflete em todas as áreas da empresa. “Atuamos no Brasil há 25 anos e 100% da nossa geração de energia é renovável. O respeito ao Planeta, assim como às pessoas, é um compromisso refletido nos nossos objetivos e que orientam a estratégia corporativa. A companhia se empenha em conduzir questões socioambientais de forma responsável e proativa e esse é um ótimo exemplo do que estamos fazendo”, afirma Gil Maranhão, diretor de Responsabilidade Social Corporativa, Transição Energética e Comunicação da Engie.