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Economia

Foto: Arquivo/Fieto

Foto: Arquivo/Fieto

Pesquisa de Investimento na Indústria 2023-2024, da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), divulgada nesta segunda-feira, 22, aponta que 59% dos empresários ouvidos planejam investir em seus negócios este ano. Para 53% os investimentos fazem parte de um plano que já está em andamento, enquanto que para 47% faz parte de um novo plano.

O estudo destaca que mais da metade (61%) das indústrias do estado com planos de investimento tem como objetivo investir na ampliação e melhoria da capacidade produtiva, 26% no aumento e melhoria do processo produtivo, 11% introduzir novos processos produtivos e 3% novos produtos. Destaca ainda que 60% das fontes de financiamento dos investimentos planejados são próprias, da empresa ou dos sócios, e o restante de outras fontes. O mercado interno é o principal alvo de 73% dos investimentos previstos para este ano.

“Embora a maioria das empresas dependa de recursos próprios para realizar seus investimentos, uma pequena parcela informou ter utilizado crédito oriundo de bancos comerciais privados que geralmente praticam taxas de juros mais elevadas, aumentando os custos e comprometendo a competitividade”, avalia a técnica em pesquisa da Fieto, Gleicilene Cruz. Segundo ela, essa tendência evidencia a necessidade de políticas públicas que promovam o acesso a fontes de financiamento mais acessíveis e vantajosas, reduzindo a dependência de recursos próprios.

A pesquisa revela também que 54% das indústrias do Tocantins investiram no ano de 2023, o mesmo patamar registrado em 2019. No entanto, esse resultado ficou acima da expectativa que era de 47%. Das empresas que fizeram investimentos no ano passado somente 40% delas realizaram conforme planejado e os recursos foram direcionados à aquisição de máquinas e equipamentos novos. Já 19% cancelaram ou adiaram seus planos de investimento no ano passado.

O surgimento de novas incertezas econômicas que alteraram o planejamento estratégico foi o principal obstáculo para 77% das indústrias tocantinenses que pretendiam investir em 2023, seguido de mão de obra, aumento dos custos dos insumos, queda de receita carga tributária. Das que investiram em seus negócios no ano passado (57%) mais da metade utilizaram recursos próprios ou dos sócios. (Fieto)