A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) recebeu na última quarta-feira (24) a visita do consultor do Departamento Norte Americano de Agricultura (USDA), Darryl Earnest, que conheceu o sistema de produção baiano de algodão. Ele conferiu desde o algodão plantado na fazenda até a etapa de classificação no laboratório, e teve a oportunidade de compartilhar experiências e prestar apoio técnico aos agricultores e aos profissionais do setor do algodão baiano.
Darryl trabalha há 33 anos no Programa do Algodão do USDA, especializado em classificação da fibra, e há PELO menos 18 anos serve como Administrador Oficial do Programa. Pela primeira vez no oeste da Bahia, Earnest disse estar impressionado com a estrutura da nova sede em construção do Laboratório de Análises e Fibras da Abapa. “Gostei muito de como o laboratório foi desenhado, com a possibilidade de expansão futura”, afirma.
O consultor Darryl Earnest foi recepcionado pelo gestor do laboratório da Abapa, Sérgio Brentano, que destacou a importância do aprendizado e troca de conhecimento com o consultor norte-americano. O roteiro de visitas começou pela Unidade de Beneficiamento de Algodão do Grupo Zanotto, seguido pela área de plantio na Fazenda Santa Isabel, do Grupo Franciosi, além da obra do novo Centro de Análises e Fibras da Abapa, na área ao lado do complexo Bahia Farm Show.
“A Abapa está fazendo um bom trabalho, com as pessoas envolvidas entendendo a importância uns dos outros dentro do setor produtiva”, reforça Darryl, que possui larga experiência nos processos de classificação, testagem de equipamentos, logística, engenharia, eficiência do fluxo do processo, automação, análise de dados, gerenciamento da qualidade e gerenciamento financeiro.
“Hoje ele está aqui para avaliar o nosso programa de qualidade e conhecer a obra do laboratório da Abapa. Isso nos traz conforto, saber que tudo está sendo realizado dentro das conformidades, principalmente o Sistema de Gestão de Qualidade que foi implementado dentro da laboratório”, explicou Edson Tetsuji Mizoguchi, gestor do Programa SBRHVI da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
Ao participar da visita técnica, Rhudson Assolari, gerente de laboratório de análises de fibra da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), acredita que essa experiência vai proporcionar melhorias contínuas na fibra. “A Bahia sempre foi referência e com o novo laboratório vai manter a estratégia de padronização e da qualidade, mesmo com o grande volume de fibra atendida pela que a associação”, concluiu.
“Para ver o crescimento do setor do algodão, a chave é ter muita colaboração mútua entre os atores que atuam no processo produtivo”, disse Darryl Earnest, que destacou ainda, o desejo de voltar à região quando o novo laboratório estiver em funcionamento. Essa visita faz parte da consultoria que o consultor norte-americano Darryl Earnest está fazendo para a Abrapa [Associação Brasileira dos Produtores de Algodão] nos campos de algodão do Brasil. (Araticum)
(Foto: Divulgação Araticum)