O assassinato a tiros do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante em emboscada em Anápolis/GO, em junho de 2021, agora é acompanhado pelo Observatório de Causas de Grande Repercussão (OCGR), formado por membros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A decisão foi tomada por unanimidade pelo OCGR em reunião dia 24/4, atendendo pedido do Ministério Público de Goiás.
O portal de notícias Metrópoles informou sobre a decisão do Observatório, informando que a justificativa dada pelo OCGR é para a “busca o aperfeiçoamento do Sistema de Justiça para enfrentar situações de alta complexidade, grande impacto e elevada repercussão ambiental, econômica e social”.
Fábio Escobar também era coordenador político e em 2019 efetuou uma série de denúncias contra esquema de propina e crimes em Anápolis. A morte teria sido por vingança. Entre os denunciados pelo assassinato do empresário está Corpo de Bombeiros, primo do governador de Goiás, Ronaldo Caiado; e também Carlos César Savastano de Toledo, ex-presidente do DEM (atual União Brasil) em Anápolis.
Cacai, como é conhecido Carlos Toledo, era o principal alvo das denúncias de Escobar. Jorge, segundo o Ministério, ajudou Toledo no planejamento do crime.
Os principais suspeitos de executar Fábio Escobar, denunciados pelo MP, são policiais militares goianos. De acordo com o portal Metrópoles, que obteve acesso a documentos, Escobar foi atraído para uma emboscada por indivíduos que teriam se passado por compradores de um imóvel. (Com informações do Metrópoles)