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Polí­tica

A pré-candidata à Prefeitura de Palmas, Janad Valcari (PL), garante o compromisso de nomear apenas servidores de carreira para a presidência do Instituto de Previdência Social do Município de Palmas (PreviPalmas). A parlamentar divulgou vídeo nas suas redes sociais na manhã desta quarta-feira, 29. 

A afirmação de Janad acontece após operação da Polícia Federal na capital para investigar prejuízo de R$ 74 milhões no Previpalmas. Na mira da PF, o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha e servidores.

“Mais um escândalo envolvendo o Instituto de Previdência da Prefeitura de Palmas, o PreviPalmas. Mais uma operação da Polícia Federal que se soma também aos escândalos do Igeprev no passado. Eu quero resgatar a confiança dos servidores no sistema previdenciário municipal” , destacou Janad.

Janad explicou que quer transformar a gestão do PreviPalmas em um modelo de transparência e eficiência para garantir o futuro dos servidores do município e a proteção dos seus direitos. Ela afirma que após conversar com especialistas e servidores chegou a conclusão de que “a única forma de proteger o dinheiro da previdência dos servidores é colocando os próprios servidores para cuidar dele”. Segundo Janad, o concurso público para o quadro de servidores do instituto será uma das primeiras medidas a serem implementadas, uma vez que até hoje nenhum concurso foi realizado para esta finalidade. 

"Minha mãe é professora concursada aposentada, eu sei o quanto o servidor sonha com a sua aposentadoria e o quanto ele depende dela. Por isso estou assumindo aqui o compromisso de colocar somente servidores de carreira para presidir o PreviPalmas. Vou escolher um nome entre uma lista tríplice indicada pelas entidades que representam os servidores”, afirmou Janad ao enfatizar a necessidade de dar autonomia ao órgão para que opere de forma independente e livre de interferências políticas. 

Ela reforçou que o presidente do PreviPalmas será um servidor concursado do quadro da prefeitura que atenda aos requisitos da Portaria SEPRT/ME n° 9.907, de 14 de abril de 2020, que inclui ter formação em nível superior e comprovar experiência mínima de dois anos nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, fiscal, atuarial e em auditoria. O servidor indicado à lista também precisa ser ficha limpa e apresentar certificados de habilitação para investimentos, garantindo que apenas indivíduos altamente qualificados e éticos estejam à frente da gestão dos recursos previdenciários.

Janad ainda recordou as operações Miqueias e Naum da Polícia Federal que apuram o desvio de mais de R$ 263 milhões do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (Igeprev).