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Saúde

Foto: Raiza Milhomem/Secom Palmas

Foto: Raiza Milhomem/Secom Palmas

A Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), esclareceu na tarde desta segunda-feira, 3, por meio de nota, que são falsas as informações sobre casos confirmados de leptospirose, malária, febre amarela e febre maculosa na cidade. Segundo a gestão, estas informações foram divulgadas nas redes sociais por um pré-candidato a vereador que está utilizando o momento para autopromoção e para descredibilizar o trabalho dos profissionais de saúde e da Prefeitura.

O pré-candidato, como informa a Prefeitura, usou os dados do Relatório Detalhado do Quadrimestre (RDQA) de Palmas sem interpretá-los corretamente. Segundo o Ministério da Saúde, a notificação compulsória é a comunicação obrigatória às autoridades de saúde sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doenças, agravos ou eventos de saúde pública. Esta comunicação deve ser realizada por profissionais de saúde ou responsáveis por estabelecimentos de saúde, seguindo diretrizes nacionais (Portaria GM/MS Nº 3.148, de 6 de fevereiro de 2024), estaduais (Portaria Nº 34/2023/SES/GASEC/Interino, de 15 de agosto de 2023) e municipais (Portaria Nº 5/Semus/GAB/Supavs, de 05 de janeiro de 2024).

Conforme os dados apresentados no primeiro RDQA de Palmas, foram notificados 13 casos de leptospirose, 33 de malária, 3 de febre amarela e 11 de febre maculosa. Isto significa que estes não são casos confirmados em sua totalidade, pois a notificação precede a investigação, por meio de exames, dos casos suspeitos. Após análise minuciosa, todos os casos de leptospirose, febre amarela e febre maculosa foram descartados. Dos 33 casos suspeitos de malária, três foram confirmados, sendo todos contraídos em outros municípios, não havendo nenhum registro de transmissão em Palmas.

A gestão municipal comunicou repudiar veementemente a atitude do pré-candidato e esclarece que medidas legais já foram tomadas para que os responsáveis pela propagação das inverdades sejam responsabilizados. "Informamos ainda que o pré-candidato foi orientado durante a apresentação do relatório sobre a correta interpretação dos dados, mas, de forma indiscriminada, optou por propagar tais inverdades", completou a Saúde.