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Meio Jurídico

Foto: Marcelo de Deus/MPTO

Foto: Marcelo de Deus/MPTO

O Ministério Público do Estado do Tocantins, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Augustinópolis, apresentou à Justiça três denúncias criminais contra cinco pessoas, acusadas de estelionato e lavagem de dinheiro.

Em uma das denúncias, Gleiziane R. d. S. e S. e Joelma S. d. J. são acusadas de enganar Gustavo Macedo d. O., obtendo ilegalmente a quantia de R$ 16 mil. Segundo a denúncia, Gustavo estava procurando um carro no "Feirão do Facebook" quando foi abordado por um vendedor fictício. Após inspecionar o veículo e transferir o dinheiro via WhatsApp, ele descobriu que havia sido vítima de um golpe.

Estelionato e lavagem de dinheiro

O MPTO também ofereceu denúncia contra Ailton d. C. C. e Maria E. C. d. S., acusados de estelionato e lavagem de dinheiro, crimes que resultaram no prejuízo às vítimas Neuzilene Gonçalves d. S. e Jane da Silva J., em abril deste ano.

Segundo as investigações, os acusados obtiveram, de forma fraudulenta, a quantia de R$ 3.600,00 das vítimas. Neuzilene Gonçalves havia anunciado a venda de sua motocicleta no "Feirão do Face". No dia seguinte, um indivíduo não identificado entrou em contato, alegando interesse na motocicleta e mencionando uma suposta negociação de compra de uma terra, na qual a motocicleta seria parte do negócio.

Durante a negociação, um casal compareceu para inspecionar a motocicleta e iniciou as tratativas com uma terceira pessoa por telefone, que se dizia intermediária na transação e responsável pelo pagamento. Após a transferência da quantia, Neuzilene foi informada de que havia sido vítima de um golpe.

Quitação de dívida

A terceira denúncia, também por estelionato, é contra Adriano N. d. S. e Gilmário M. d. C., acusados de enganar Bruno Piltz R. em fevereiro deste ano. Ele teria induzido a vítima a acreditar em uma negociação fictícia para quitação de uma dívida com uma empresa inexistente relacionada ao Banco Volkswagen, levando-o a transferir R$ 10.993,34 por meio de um QR code.

Após a transferência, as autoridades descobriram, por meio da quebra de sigilo bancário, que os valores foram rapidamente movimentados para outras contas com o intuito de dificultar o rastreamento. O inquérito policial foi aberto na 12ª Delegacia de Polícia de Augustinópolis, porém o denunciado não foi localizado para prestar depoimento.

As denúncias foram assinadas pelo promotor de Justiça Elizon de Sousa Medrado e aguardam o recebimento pelo juiz competente. As acusações visam o início do processo penal e a fixação de um valor mínimo para reparação dos danos causados às vítimas.

O MPTO também requereu a prisão preventiva dos acusados. Os pedidos foram acatados pelo poder Judiciário. (MPTO)