Com mais de 6 mil inscrições de 1,1 mil municípios em 20 estados, cobrindo 4 milhões de hectares e 980 áreas auditadas – 481 delas acima de 90 sacas por hectare –, a 16ª edição do Desafio da Máxima Produtividade da Soja CESB foi avaliado pela ecoeficiência, considerando o desempenho ambiental e econômico.
Durante a premiação foram reconhecidos e incentivados os campeões que adotam práticas aumentando a produtividade sem comprometer a saúde do solo, da água e biodiversidade. O Grupo Ilmo da Cunha, inscrito pela ICL Group Ltd., empresa global líder em minerais especializados foi eleito o campeão do Norte na categoria sequeiro, produzindo 18% a mais, com 61% menos adubo, 25% menos água e 4% menos defensivos com a orientação do engenheiro agronômico e consultor Luciano Biancini.
Segundo o Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), se toda a produção de soja da região Norte adotasse práticas similares, seriam evitadas emissões de 6 bilhões de quilos de gás carbônico.
Lorena Moura, coordenadora técnica e de Pesquisa do CESB, explicou a conquista do Grupo Ilmo da Cunha: “A fazenda tem 7.560 hectares, dos quais 5.770 hectares são destinados ao cultivo da soja. Na última safra, a média produtiva foi de 76,4 sacas de soja por hectare, um número excelente para a realidade do Brasil. A área auditada, com uma altitude de quase 800 metros, produziu uma média de 90 sacas por hectare, atingindo 104,42 sacas na área específica de 2,54 hectares auditada. Com um total de pouco mais de 800 milímetros de chuva ao longo do ciclo da cultura e temperaturas variando de 20 a 35 graus, houve uma eficiência climática de 76% e uma eficiência agrícola de 74%”.
Além disso, a análise física do solo revelou uma variação de argila entre 25% e 40%, com boa infiltração até 40 centímetros de profundidade, presença de raízes profundas e bons resultados nas propriedades químicas do solo. “O manejo nutricional foi feito de forma foliar, compensando qualquer deficiência no solo”, acrescentou Lorena.
O sistema produtivo da fazenda é diversificado, com pelo menos quatro culturas: algodão, soja, milheto e braquiária. "A cada três anos, realiza-se a correção de solo com calcário e gesso, além do uso de subsoladores e escarificadores para melhorar a estrutura do solo. O manejo nutricional incluiu a aplicação de produtos da ICL, como Sulfurgran B-MAX, Produbor, Kellus Copper, Kellus Inox, Tônus, Profol Produtividade e complementos com nitrogênio e magnésio", detalhou a coordenadora.
O custo de produção nessa área foi de R$ 5.685. Os principais investimentos foram em operação de máquinas e implementos, corretivos, fertilizantes e defensivos. “O preço médio de venda da soja foi de R$ 120,00, resultando em um retorno sobre o investimento de R$ 1,20”, destacou.
Os produtores Isabel e Márcio da Cunha, juntamente com seu consultor Luciano Biancini, o diretor comercial da ICL Rafael Gil Silvano e o gerente de serviços digitais João Pascoalino, estiveram nos estúdios do Canal Rural para a premiação e comentaram os resultados. Cunha agradeceu todos os envolvidos, e Biancini destacou as condições necessárias para alcançar esses resultados. “É louvável ver produtores e consultores se desafiando e buscando melhorias. Um dos pilares da ICL é evoluir juntos, reconhecendo quem busca se desafiar”, declarou Rafael Gil.
Outros campeões também se destacaram utilizando produtos da ICL, como Sílvio Maluta de Itapeva (SP), campeão nacional de soja irrigada, a Fazenda Reunidas Baungart de Rio Verde (GO), campeã na categoria Centro-Oeste Sequeiro, e Ralf Karly, campeão Nordeste Sequeiro, reforçando a eficácia das tecnologias da ICL no alcance de altas produtividades quando usadas de maneira correta e responsável. Filosofia de trabalho notório entre os campeões, que sempre buscam fazer além do básico bem feito. (Com informações Connectare Comunicacão)