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Polí­tica

Foto: Koró Rocha/AL-TO

Foto: Koró Rocha/AL-TO

O candidato a prefeito de Gurupi, Eduardo Fortes, manifestou seu apoio à recente decisão do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), que anulou por unanimidade, em caráter liminar, uma lei aprovada pela Câmara Municipal de Gurupi. A lei, que havia sido alvo de contestação por parte do Sindicato dos Professores Universitários de Gurupi (APUG), alterava as regras para a escolha do reitor da Universidade de Gurupi (UnirG).

A lei permitia que o prefeito selecionasse o reitor a partir de uma lista tríplice formada pelos três candidatos mais votados pela comunidade universitária. Ou seja, permitia que docentes que não foram os mais votados fossem empossados pelo chefe do executivo municipal.

Eduardo Fortes, sempre defensor da autonomia universitária, criticou a lei revogada, classificando-a como um retrocesso. “Essa lei permitia que o mais votado pela comunidade universitária fosse ignorado, o que era um retrocesso. Antes, o reitor era escolhido com base na vontade da comunidade, o que é fundamental para garantir a independência da nossa universidade,” declarou Fortes.

A medida cautelar concedida pelo TJTO restabelece a regra anterior, que assegura que a escolha do reitor da UnirG seja feita a partir de uma única eleição onde o mais votado pela comunidade acadêmica assuma o cargo de reitor. O desembargador Eurípedes Lamounier, responsável pela liminar, observou que a interferência legislativa nesta questão era de competência do executivo municipal.

Compromisso com a UnirG

Além de aplaudir a decisão judicial, Eduardo Fortes reafirmou seu compromisso com a preservação da autonomia da UnirG. Para Fortes, "a independência da universidade é essencial para o desenvolvimento de Gurupi. Além de respeitar a independência da nossa universidade, vamos construir parcerias para que estudantes e professores possam atuar em áreas essenciais como saúde, educação e direito, trazendo benefícios reais para Gurupi”, afirmou o candidato.

A decisão do TJTO é vista como uma vitória para a comunidade acadêmica, que poderá continuar a escolher seus líderes de forma democrática, fortalecendo a UnirG como um centro de aprendizado e liberdade.