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Meio Jurídico

Foto: Freepik

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Uma Ação Civil Pública, com pedido de tutela antecipada, foi ajuizada  pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da 15ª Promotoria de Justiça da Capital, nessa quarta-feira, 21, em desfavor a Unimed Palmas - Cooperativa de Trabalho Médico, sob acusação de práticas de propaganda enganosa e atendimento médico irregular.

De acordo com o MPTO, a cooperativa estaria permitindo o atendimento por médicos sem registro de especialidade junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), o que contraria as promessas publicitárias da empresa.

O caso que motivou a ação envolveu o atendimento de  uma criança de dois anos, no pronto atendimento do Hospital Unimed Palmas. Apesar da propaganda, que garantiu atendimento especializado em pediatria, a criança foi atendida por médicos sem a devida especialização, violando os direitos dos consumidores - segundo denúncia. 

Após investigações, o MPTO constatou que a Unimed Palmas permitiu que médicos atendessem como especialistas, sem o devido Registro de Qualificação de Especialista (RQE) junto ao CRM. Ainda de acordo com o Ministério Público, a cooperativa ainda veiculou publicidades enganosas, informando especialidades médicas que não condizem com a realidade dos profissionais atuantes.

Segundo o promotor de Justiça, Paulo Alexandre de Siqueira, a tutela antecipada solicitada requer que a Unimed Palmas interrompa imediatamente o atendimento de médicos sem o RQE e cesse a divulgação de publicidades enganosas. Além disso, a promotoria pede a condenação da cooperativa ao pagamento de danos morais coletivos no valor de R$ 100 mil.

“O consumidor precisa ser respeitado e bem informado sobre o serviço que está contratando, especialmente quando se trata de saúde. Nossa ação busca garantir que os direitos dos tocantinenses sejam resguardados e que práticas abusivas sejam eliminadas”, destacou o promotor.  (MPTO)