No Tocantins, 16.684 mesários fizeram parte da força-tarefa que garantiu uma eleição eficiente para os mais de 978 mil eleitores que foram às urnas no domingo, 6. Eles atuaram em 4.171 seções eleitorais espalhadas pelo estado em 910 locais de votação, garantindo o atendimento e o voto seguro dos tocantinenses.
Em cada seção, eleitores puderam encontrar quatro membros na mesa receptora de votos: o presidente da mesa, o secretário, e o 1º e 2º mesários. Em sua maioria voluntários, eles prestam esse importante serviço para a democracia, com diferentes funções.
O presidente mantém a ordem no local, autoriza os eleitores a votarem, recebe reclamações dos delegados de partidos políticos e cuida dos materiais usados nos trabalhos. Já o secretário distribui as senhas de votação, organiza a fila de eleitores e lavra a ata da mesa receptora. Por fim, o 1º e 2º mesários cuidam da identificação dos eleitores e da entrega dos comprovantes de votação.
Direito e dever
Atuando como mesária há três eleições consecutivas, a universitária Deise Guimarães sempre demonstra o orgulho pela função. “É um serviço prestado do povo para o povo, fortalecendo a democracia e mostrando a confiabilidade de todo o processo eleitoral ao convocar pessoas da comunidade para atuarem nesse importante momento que é o momento do voto”, afirmou.
Joanna também pontua que o dia da eleição é um ato que deve ser levado a sério por todos, pois é ali que as pessoas têm a chance de buscar melhorias para a cidade e para o bem estar social. “Votar com consciência é importante, não só isso, saber que esse momento não é apenas um dia qualquer e sem valor, o cidadão deve saber que esse é o seu poder, seu direito e seu dever, que torna o país democrático e dá a voz ao povo”, disse. “Trabalhar como mesária é ajudar a construir esse momento de decisão para um futuro melhor”, encerrou.
Informação, aprendizado e a biometria
Na atividade pela primeira vez, o auxiliar de compras Diogo Wengrat ressaltou a relevância da biometria como meio facilitador. “Sendo mesário, aprendi que a biometria agiliza todo o processo eleitoral e diminui burocracias com relação a assinaturas e outros trâmites que num passado não muito distante aconteciam”, disse ele.
O cadastro biométrico é utilizado pela Justiça Eleitoral desde 2008 e torna o processo eleitoral ainda mais seguro, evitando que uma pessoa vote no lugar de outra, assim como também possibilita a detecção de eleitores registrados mais de uma vez no cadastro eleitoral. No Tocantins, 94% do eleitorado está cadastrado biometricamente.
Diogo também pesou o papel dos mesários para a democracia. “Sem os mesários, não há como as eleições acontecerem, apesar da tecnologia envolvida nas urnas, sempre será necessário que pessoas aptas a prestarem o serviço estejam ajudando na organização”, finalizou.
É a tecnologia avançada e as pessoas fazendo uma eleição municipal eficiente e de qualidade para todos os cidadãos tocantinenses. Mais um momento em que a sociedade tem a chance de buscar melhorias, afirmar seus direitos e alimentar a democracia do país. (TRE/TO)