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Estado

Foto: Reprodução Dnit

Foto: Reprodução Dnit

O desabamento da Ponte Juscelino Kubistchek, que liga o Tocantins ao Maranhão, tem gerado discussões críticas de um problema que já era anunciado há anos. Além de reclamações de moradores, um documento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), obtido pelo Metrópoles, revela que ainda em 2020 o órgão apontava "vibrações excessivas". 

“As condições atuais da OEA [Obra de Arte Especial] merecem atenção, pois verificam-se vibrações excessivas e desgaste visual de suas estruturas e do seu pavimento”, conforme o documento. 

De acordo com o portal de notícias, no documento consta que o a análise do Dnit também identificou danificações no balanço lateral, irregularidades na geometria das lâminas (os pilares achatados que sustentavam a estrutura estavam tortos), e que as armaduras (ferragens) se encontravam expostas, corroídas e que havia fissuras em todos os pilares.

Dnit: por meio de nota o Dnit informou que entre novembro de 2021 e novembro de 2023 manteve vigente um contrato de manutenção da ponte JK e de outras Obras de Artes Especiais do Tocantins, por meio do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (Proarte), no valor de R$ 3,5 milhões. "Nesse período, foram realizados em todas as OAEs do contrato diversos serviços de reparos nas vigas, na laje, nos passeios e nos pilares da estrutura”, explicou o órgão.

O Dnit ainda informou que outro contra de manutenção está em vigência para a "execução de serviços com o objetivo de melhorar a trafegabilidade e dar mais segurança aos usuários da rodovia". 

TCC

Devido o grande fluxo de veículos, as péssimas qualidades do local vinham chamando a atenção e eram denunciadas por moradores tocantinenses nas redes sociais e até em trabalhos de escola, como o caso de Alexssandro Teles que ainda em 2020 realizou o seu Trabalho de Conclusão de Curso, com base nas más qualidades da Ponte de Estreito, sua cidade natal. Por meio de fotografias, o estudante mostrou a falta de sinalização no local, capa asfáltica deteriorada, ferros expostos por meio de grandes cavidades, soleira de passeio quebrada, pontos de junção de tabuleiros com grandes desníveis, causando vibrações em quem passava, dentre outros problemas.

Foto: Divulgação Mychelle Tauane

Mortes e Desaparecidos

Como consequência do desabamento um força-tarefa foi montada e atua com o objetivo de realizar o resgate das vítimas, apoio às populações ribeirinhas, e de soluções para o trânsito. (Com informações do Metrópoles)

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