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Meio Ambiente

Foto: Divulgação Medhto

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O Coletivo Jovens Educadores Ambientais, iniciativa do Movimento dos Direitos Humanos e Ambientais no Tocantins (MEDHTO) e apoiado pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), consolidou-se em 2024 como uma referência em educação socioambiental no Estado. A utilização de óculos virtuais foi a principal inovação do Coletivo com a exibição do filme Amazônia Viva, que não apenas conscientizou o público sobre a importância da Amazônia, mas também fortaleceu parcerias entre entidades ambientais e ampliou o alcance de suas ações.

A coordenadora do Medhto, Maria Vanir Ilídio, comemora o sucesso do projeto. “Conquistamos o resultado proposto nesta primeira etapa que foi levar ao conhecimento de todos o protagonismo dos jovens. E o  impacto do projeto é visível quando alcançamos o engajamento da comunidade em geral e mostrar que a preservação ambiental é uma responsabilidade coletiva”, disse informando que agora os jovens irão alinhar as atividades para dar continuidade das ações em 2025.

Foto: Divulgação Medhto

O projeto é coordenado pelas estudantes Maria Otília e Isadora Reis da Rocha que utilizaram ferramentas tecnológicas para promover a conscientização ambiental e a justiça climática, alcançando diferentes públicos e ampliando o debate sobre a preservação do meio ambiente.

Entre as ações mais marcantes do ano, destacou-se a exibição do filme Amazônia Viva por meio de óculos 3D, proporcionando uma experiência imersiva sobre a biodiversidade da maior floresta tropical do mundo. “Nosso objetivo é aproximar as pessoas da realidade da Amazônia, mostrando que sua preservação é fundamental para o equilíbrio do ecossistema global”, explica a coordenadora Maria Otília.

O filme, premiado internacionalmente no festival Barcelona Planet em 2023, foi exibido em eventos estratégicos, incluindo o Palmas Summit 2024 no Centro de Convenções Arnould Rodrigues, e o Festival Gastronômico de Taquaruçu, em parceria com o projeto Recicla Taquaruçu.

Coletivo nas escolas 

Além de eventos abertos ao público, o Coletivo intensificou sua atuação em instituições de ensino. Em outubro, ações realizadas na Escola Municipal Beatriz Rodrigues da Silva e no Colégio Estadual Criança Esperança envolveram os alunos em discussões sobre justiça climática. Em dezembro, foi a vez da Escola Estadual Cívico Militar Vila União receber o projeto.

“Queremos que os jovens sejam protagonistas da mudança. Eles são o futuro e têm o poder de transformar suas comunidades por meio da educação ambiental”, afirma a coordenadora Isadora Reis da Rocha.

O encerramento das atividades do ano ocorreu com destaque na 1ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, em 14 de dezembro, onde o filme Amazônia Viva foi apresentado durante o evento. E com a reunião do Coletivo para avaliar as ações na primeira etapa do projeto na sede do MedhTO em Palmas no dia 21 deste mês.

Relata David Lucas Martins Silva, 18 anos, que “Fazer parte do Coletivo é muito mais do que uma experiência educativa, é um propósito de vida. Contribuir para a preservação da Amazônia me faz sentir que estou cuidando de algo essencial para o futuro do planeta", diz destacando ainda que “é muito gratificante ver o olhar de surpresa e reflexão das pessoas quando experimentam o filme em 3D. A gente sente que está plantando sementes de mudança na consciência delas”.

A Messiele Saraiva Barbosa, estudante de enfermagem, acredita que, ao levar a mensagem da importância da floresta e da sustentabilidade para escolas e eventos, o projeto consegue inspirar outras pessoas a se engajarem. “A Amazônia é de todos nós. Preservá-la é proteger não só a biodiversidade, mas também o futuro das próximas gerações”, conclui com entusiasmo.

Com ações inovadoras e resultados expressivos, o Coletivo Jovens Educadores Ambientais reafirma seu compromisso com a defesa do meio ambiente, tornando-se uma inspiração para projetos de justiça climática em todo o Brasil.

 Foto: Divulgação Medhto