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Foto: Divulgação Precisa/AI

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O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Tocantins (Sindesto) e o Sindicato dos Médicos do Estado do Tocantins(Simed) agendaram para a próxima terça-feira, 14/01, uma reunião com o objetivo de discutir os atrasos nos repasses do Plano de Assistência à Saúde do Servidor (Servir). As entidades alertam que a continuidade dessa situação pode levar à suspensão de atendimentos eletivos, colocando em risco o funcionamento de hospitais e clínicas credenciados.

De acordo com os sindicatos, no contrato do Plano Servir o prazo para o pagamento de serviços prestados é de até 60 dias (2 meses), no entanto, alguns prestadores ainda não receberam os valores da referência 8, ou seja atendimentos realizados em junho e julho de 2024, cuja previsão de quitação deveria ter ocorrido em outubro de 2024. Isso significa que, como explicam o Sindesto e Simed, até 10 de janeiro de 2025 esses débitos completarão 120 dias de atraso, além dos 60 dias estipulados contratualmente.

“Estamos em uma situação insustentável. Se o governo não agir rapidamente para quitar as dívidas, não haverá outra alternativa senão interromper os atendimentos eletivos, mantendo apenas os serviços de urgência e emergência. Isso prejudicará não só os prestadores, mas principalmente a população”, destaca Thiago Antônio de Sousa, presidente do Sindesto.

Apesar das dificuldades, o Sindesto tem dialogado com representantes do governo estadual, secretários da Administração, da Fazenda e da Saúde, para buscar soluções. No entanto, a entidade reforça a necessidade de pagamento imediato de valores das referências 8, 9 e 10, bem como cumprimento dos prazos contratuais, para evitar um colapso no sistema de saúde do Tocantins.

Governo do Tocantins 

Por meio de nota enviada ao Conexão Tocantins na tarde sexta-feira, 10, a Secretaria de Estado da Administração informou que, até o momento, não foi notificada oficialmente por nenhum prestador do Servir sobre a descontinuidade dos serviços médicos e hospitalares. 

A pasta ressaltou que está prevista a quitação das faturas em atraso até o dia 31 de janeiro, conforme a disponibilidade orçamentária. 

"Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos e reforçamos nosso compromisso com a manutenção dos serviços e o bem-estar dos beneficiários", destacou a Secad.