Com objetivo de realizar o monitoramento e a avaliação da implantação do “Saúde no Campo” no Tocantins, a direção nacional do programa do Senar fez visitas em três propriedades rurais que participam da iniciativa em Dianópolis, Porto Alegre do Tocantins e Almas. O diretor de Saúde e Promoção Social do Senar Central, Renílson Rehem, e a coordenadora do “Saúde no Campo”, Magali Eleutério acompanharam a atuação dos técnicos de saúde do Senar na zona rural e conversaram com os produtores e familiares que estão sendo beneficiados pela ação.
“Vimos na prática aquilo que planejamos durante mais de um ano, o que nos anima muito. A expectativa é essa, um programa pra trabalhar a educação pra saúde, a conscientização pra que o produtor e sua família tenham informação pra cuidar da própria saúde e, quando necessário, ter a opção da telemedicina ou do técnico articular o atendimento no seu município”, explicou o diretor.
Ele ficou satisfeito com o que viu e acha que o os primeiros meses do programa já mostram que a iniciativa do Senar foi bem sucedida, tem um forte apelo social e tem todas as condições de ser extendida para todo o país. Prova disso é que ainda esse ano, o programa também vai iniciar as atividades em outros estados.
A superintendente do Senar, Rayley Luzza, se reuniu com a equipe do Senar Central antes das visitas em campo e manifestou a satisfação de ver a experiência evoluindo no estado. Para ela, “o programa valoriza os produtores que participam dos programas de ATeG e entrega serviços de saúde de qualidade, melhorando a vida dessas pessoas”, disse.
Projeto Piloto
Foto: Divulgação Faet/SenarNo Tocantins, o Programa Saúde no Campo reúne um enfermeiro, que supervisiona a ação e mais três técnicos de enfermagem. O campo de atuação é no sudeste do estado. A iniciativa do Senar faz parte de um projeto piloto que também acontece na Bahia e Mato Grosso.
Os profissionais visitam regularmente as propriedades assistidas pelo Senar Tocantins. Eles examinam os produtores e seus familiares, dão orientação sobre hábitos saudáveis e fazem os devidos encaminhamentos para os órgãos de saúde, quando necessário.
O produtor Natalias Dias e a esposa Osair Tavares, de Porto Alegre do Tocantins, estão felizes com a inciativa. “Minha vida mudou com essas visitas do Senar, a técnica deu dicas pra gente se alimentar melhor e ajudou a organizar os remédios que a gente precisava tomar”, disse ele.
Eva Cardoso, produtora de Dianópolis, destacou que graças ao serviço do Senar ela mudou hábitos, reduziu o consumo de açúcar e conseguiu evitar problemas de saúde. “Eu não estava ainda com diabetes, mas o alerta me fez mudar, tirar os doces e melhorar a saúde”, afirmou.
Manoel Cardoso, produtor de Almas também gostou da ação do Senar. Segundo ele, com a orientação das técnicas de saúde, os primeiros resultados já apareceram. “Tava com umas dores nas pernas e agora com as conversas e os que elas falam pra gente fazer já estou me sentindo melhor”.
Para a técnica de enfermagem, Shirley Miranda, que compõe a equipe do programa, “ser recebida da forma que a gente está sendo recebida nas fazendas, poder passar informações que podem melhorar a vida das pessoas tem sido muito gratificante, um trabalho maravilhoso”.
“O programa está fazendo toda a diferença, porque quando a gente visita as propriedades e é aí que a gente percebe o tanto que isso fazia falta pras pessoas, porque nem sempre podem ir à cidade”, destacou Gina Minghini, presidente do Sindicato Rural de Dianópolis.
Para a supervisora do programa no Tocantins, a enfermeira Bárbara Taíse Barbosa, o “feedback dos produtores é um estímulo para que a gente trabalhe ainda mais; o programa tem sido de grande valia para as famílias tenham acesso digno à saúde, que é nosso foco principal”.
“O Senar foi bem assertivo com essa proposta, os produtores precisavam mesmo desse cuidado. Trazer saúde e ser recebido dessa forma foi incrível, por isso tenho certeza que estamos no caminho certo”, afirmou a coordenadora nacional do programa, Magali Eleutério. (Faet/Senar)