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Cultura

Foto: Lettícia Japiassú

Foto: Lettícia Japiassú

Representantes da regional sul e sudeste do Comitê de Cultura no Tocantins, estiveram reunidos em Gurupi na noite da última terça-feira, 11, com os representantes do grupo de hip hop A Batalha da Norte para delinear as parcerias para algumas ações desse grupo e  que serão colocadas em prática no decorrer deste ano nas escolas do município, conforme proposta do Comitê.

Em nome do Comitê de Cultura, a coordenadora do Comitê e presidente da Associação Gurupiense de Artesãos (AGA), Maria do Socorro, falou sobre a disposição  de apoio do Comitê também  para a realização de outros eventos, como o denominado de A Batalha da Norte,  tradicionalmente organizado pelo grupo que é coordenado por Lucas Reset. Ele  explicou que esse evento é  realizado com disputas de rimas a cada 15 dias, além da modalidade de Slam Poético, que  é uma competição de poesia falada, onde os poetas se apresentam em batalhas. O termo vem do inglês e significa "batida".

O Slam surgiu nos anos 1980,  em Chicago, nos Estados Unidos, com o poeta Marc Smith, sendo que  foi introduzido no Brasil em 2008 pela artista Roberta Estrela D'Alva, através do ZAP! (Zona Autônoma da Palavra). A proposta apresentada pelo Comitê prevê exposição dos artistas, palco aberto e descentralização  dos eventos da pista da pista de skate, levando para as praças nos setores da cidade.  

Sobre a batalha

A Batalha da Norte é um evento que acontece em Gurupi há 12 anos, e já trouxe vários MCs que se destacam no cenário nacional. MC é a abreviação de "Mestre de Cerimônias", que é uma pessoa que se encarrega de entreter o público em um evento. A sigla é muito usada no âmbito musical, principalmente nos gêneros. Hoje, o grupo busca a criação da Liga Tocantinense de Freestyle, que  é uma forma de dançar sem uma coreografia pré-estabelecida.   

Maior integração 

De acordo com o coordenador do grupo de hip hop A Batalha da Norte, Lucas Reset, os praticantes do movimento  cultural estão em busca de mecanismos que possibilitem  uma maior  integração com os outros grupos do estado, fortalecendo, assim,  o movimento, hip hop tocantinense. Por isso, Reset vê com bons olhos a parceria com o Comitê de Cultura no Tocantins.   

 A coordenadora do Comitê de Cultura, Maria do Socorro,  destaca o papel fundamental do hip hop para a inclusão social de muitos jovens que “podem ter um futuro melhor, que podem se inspirar a ter uma vida melhor com a arte", ressaltou a coordenadora.

Colaboração

O Comitê de Cultura no Tocantins é coordenado por Kaká Nogueira por meio da  Federação Tocantinense de Artes Cênicas (FETAC) da qual é presidente, em parceria com a Associação Gurupiense de Artesãos (AGA) e o Instituto Cultural e Social Araguaia (ISCA). Essas organizações estão unidas por um termo de colaboração, com duração de dois anos, firmado com o Ministério da Cultura (MinC). Juntas, elas trabalham para implementar o Programa Nacional de Comitês de Cultura (PNCC) em diversas regiões do Estado.