Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Brasil-China

Foto: Divulgação/MPor

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O ministro de Portos e Aeroportos (MPor), Silvio Costa Filho, está cumprindo na China uma série de reuniões bilaterais com gigantes de infraestrutura para atrair investimentos para grandes obras no Brasil. Nessa segunda-feira (12), o ministro reuniu-se com as companhias chinesas CCCC e CSCEC para apresentar detalhes do projeto para a construção do Túnel Santos-Guarujá e da carteira de leilões portuários previstos para 2025 e 2026.

“Cada vez mais o mercado asiático está observando o Brasil como a grande janela de oportunidade de investimentos. Isso é muito importante para o País, sobretudo para a agenda de desenvolvimento econômico. A gente espera para os setores portuário e hidroviário, nos próximos 10 anos, investimentos de R$ 15 bilhões”, disse o ministro após os encontros nesta manhã.

Silvio Costa Filho integra a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em visita oficial ao país asiático. “O Brasil é hoje o país mais procurado por investidores internacionais, não só na Ásia, quanto na Europa, porque o mundo quer bons projetos, segurança jurídica, crédito e investimentos com sustentabilidade. E o Brasil tem todas essas condições”, afirmou.

A CCCC (China Communications Construction Company) foi responsável pela construção dos túneis submarinos da Baía de Dalian, de Shenzhen-Zhongshan e de Hong Kong–Zhuhai–Macau, um dos projetos subaquáticos mais complexos do mundo. A companhia já demonstrou interesse na obra do Túnel Santos-Guarujá, cujo leilão deverá ocorrer em agosto.

Com previsão de R$ 6 bilhões, o túnel será o maior investimento em infraestrutura de transportes do Novo PAC. Primeiro túnel submerso da América Latina, o Santos-Guarujá contará com 870m de extensão e 21m de profundidade.

Já a CSCEC (China State Construction Engineering Corporation) é especialista em construção civil e obras públicas, tendo sido responsável pela maioria dos grandes edifícios da China. No encontro, Costa Filho apresentou a carteira de investimentos, que inclui leilões dos setores portuário e hidroviário. A expectativa do Governo Federal é realizar cerca de 30 leilões, em 2025 e 2026.

As agendas na China se somam ao roadshow que o ministro realizou em abril pela Europa, quando visitou empresas de Portugal, Holanda e Dinamarca, especializadas em obras similares à que será realizada na construção do túnel brasileiro, além de investidores internacionais.