O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE subiu 1,5 ponto em maio, para 91,9 pontos, após ter registrado queda no mês passado. Na média móvel trimestral, o índice variou 0,1 ponto.
“Após um resultado negativo no mês passado, a confiança de serviços volta a subir em maio, influenciada, principalmente, pela compensação nas expectativas futuras do setor que voltam a subir. Por outro lado, o resultado dos indicadores sobre a demanda presente é modesto e heterogêneo, oscilando nos últimos meses, sobretudo no setor de serviços prestados às famílias. Mesmo com o aquecimento do mercado de trabalho no primeiro trimestre, a tendência da confiança de serviços ainda não reverteu, apenas reduziu a queda. O cenário macroeconômico segue incerto para as empresas que podem se deparar com um segundo semestre de desaceleração da atividade e um ambiente que aponta para pressões nos preços, política monetária contracionista e aumento da incerteza econômica”, avaliou Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE.
A alta do ICS ocorreu nos seus dois componentes, com maior peso para o Índice de Expectativas (IE-S) que avançou 2,6 pontos, para 89,8 pontos, enquanto o Índice de Situação Atual (ISA-S) teve alta 0,4 ponto, para 94,2 ponto.
Os dois quesitos que compõem o ISA-S tiveram avanços modestos de 0,2 ponto para o indicador de volume de demanda atual e de 0,6 ponto para indicador de situação atual dos negócios, alcançando 95,2 e 93,2 pontos. Já entre os quesitos que compõem o IE-S, o indicador de demanda prevista nos próximos três meses subiu 2,8 pontos, para 90,80 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses aumentou 2,5 pontos, atingindo 88,8 pontos.