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Educação

Educadores em Tocantinópolis.

Educadores em Tocantinópolis. Foto: Divulgação Sintet

Foto: Divulgação Sintet Educadores em Tocantinópolis. Educadores em Tocantinópolis.

Os profissionais da rede estadual de educação paralisaram as atividades escolares em todo o Tocantins nesta quarta-feira, 1° de outubro, em protesto pela aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) recebeu registros de mobilizações em cerca de 50 cidades. A estimativa é que mais de 50% das escolas estaduais tenham suspendido as aulas. Atos públicos ocorreram em Augustinópolis, Tocantinópolis, Araguaína, Nova Olinda, Colinas, Itacajá, Pedro Afonso, Centenário, Recursolândia, Colmeia, Goianorte, Bom Jesus, Tupirama, Porto Nacional, Miracema, Miranorte, Rio Sono, Paraíso do Tocantins, Palmas, Dianópolis, Taguatinga, Gurupi, São Valério, Brejinho de Nazaré, Arraias, Barra do Ouro e Couto Magalhães.

Professores em Augustinópolis (Foto: Divulgação Sintet)

Na terça-feira (30/09), o Sintet reuniu-se com representantes da Casa Civil, da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e da Secretaria de Educação (Seduc) para tratar do PCCR. O objetivo era obter uma data para envio do projeto à Assembleia Legislativa, mas o governo afirmou que o texto ainda está em análise. Extraoficialmente, foi sinalizada a possibilidade de uma nova reunião na próxima segunda-feira (06/10), mas sem confirmação formal.

Professores em Palmas. (Foto: Divulgação Sintet)

Diante da falta de certezas, a categoria deflagrou a paralisação desta quarta-feira. Segundo o presidente do Sintet, José Roque Santiago, os professores aguardam há mais de um ano pela aprovação do PCCR. A última reformulação da lei ocorreu em 2014, e a atualização da carreira é considerada urgente para garantir valorização e condições dignas de trabalho.

A presidente regional do Sintet em Palmas, Rose Marques, reforçou: “não adianta o governo pedir paciência. Não dá mais para protelar essa aprovação”.

A expectativa é de que haja uma nova reunião com o governo na próxima segunda-feira. Enquanto isto, a categoria seguirá mobilizada - confirmou o Sintet. No ato público em Palmas, o sindicato anunciou novas manifestações para o dia 15 de outubro, quando se comemora o Dia do Professor.

“O governo está sendo cobrado porque não dá mais para esperar. O estado está enquadrado, tem orçamento, e queremos que o projeto do plano de carreira seja enviado à Assembleia Legislativa”, afirmou José Roque.

Professores em Araguaína  (Foto: Divulgação Sintet)

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