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Polí­cia

A técnica de enfermagem Daiany Batista de Carvalho, de 31 anos, foi assassinada a tiros em Figueirópolis.

A técnica de enfermagem Daiany Batista de Carvalho, de 31 anos, foi assassinada a tiros em Figueirópolis. Foto: Reprodução Redes Sociais

Foto: Reprodução Redes Sociais A técnica de enfermagem Daiany Batista de Carvalho, de 31 anos, foi assassinada a tiros em Figueirópolis. A técnica de enfermagem Daiany Batista de Carvalho, de 31 anos, foi assassinada a tiros em Figueirópolis.

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 3ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Gurupi, com apoio da Polícia Militar e da 91ª Delegacia de Araguaçu, prendeu na noite dessa quinta-feira, 6, em Sandolândia, um homem de iniciais FF.M, de 38 anos. Ele é apontado como o autor do feminicídio que vitimou a técnica de enfermagem Daiany Batista de Carvalho, de 31 anos, fato ocorrido na última terça-feira, 4, em Figueirópolis.

Comandada pelo delegado Bruno Boaventura, a ação teve início logo depois do crime, ainda na terça-feira. Após um intenso e minucioso trabalho investigativo, que envolveu além das equipes da 3ª DHPP, e da 91ª DP, e da Equipe da Agência de Inteligência da 7ª Companhia da Polícia Militar de Alvorada, foi possível identificar o autor, bem como, o mandante do crime.

Desse modo, após o aprofundamento das investigações, na tarde desta quinta-feira, menos de 48 horas após o feminicídio, as equipes da PC e da PM, conseguiram localizar F.F.M., em seu local de trabalho, a cerca de 30 km da cidade de Sandolândia, onde ele foi preso ainda em situação de flagrante.

Capturado, o indivíduo confessou envolvimento no crime, mas disse que foi contratado por outro homem pela quantia de R$ 5 mil reais. O homem também deu detalhes sobre a dinâmica do feminicídio e afirmou que no dia dos fatos, o mandante o levou para a cidade de Figueirópolis em seu próprio veículo e apontou o local onde a vítima trabalhava.

Segundo a PC/TO, de posse das características físicas de Daiany, o executor aguardou o momento em que ela saiu do trabalho e quando se aproximou do carro, foi alvejada com vários disparos de arma de fogo, que causaram sua morte ainda no local. A motivação para o crime ainda não foi revelada. 

Foto: Dicom SSP/TO

Fuga com o mandante

Após praticar o feminicídio, F.F.M., fugiu e entrou no veículo do mandante que o aguardava nas proximidades da BR 153. Eles voltaram para Sandolândia, onde o executor foi deixado. O mandante fugiu tomando rumo ignorado e continua sendo procurado pelas Forças de Segurança.

Crime encomendado

O delegado Bruno Boaventura destaca que o homem preso é do Estado do Pará e veio para o Tocantins para cometer o crime. “Trata-se de um indivíduo de altíssima periculosidade que já possui passagem por homicídio no Estado de origem, e teria sido contratado pelo mandante, pela quantia de R$ 5 mil reais”, disse a autoridade policial.

Após a prisão, o homem foi levado até a sede da Delegacia de Araguaçu, onde foi formalizada a prisão ainda em flagrante. Em seguida, o homem foi conduzido até Gurupi e, após os procedimentos legais cabíveis, recolhido à Unidade Penal Regional Local, onde aguardará manifestação do Poder Judiciário.

O delegado Bruno ressaltou a importância da prisão, enfatizando que trata-se de um crime gravíssimo, onde a vítima foi executada ao sair de seu trabalho e não teve qualquer chance de defesa. “A união das Forças de Segurança foi essencial para que fossemos capazes de, em menos de 48 anos, dar uma resposta satisfatória a toda a população de Figueirópolis, sobre esse crime que chocou os moradores do sul do Tocantins, pela crueldade com que foi praticado”, frisou a autoridade policial.

Nessa mesma linha, o delegado-regional, Joadelson Rodrigues Albuquerque, titular da 7ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Gurupi, destacou a pronta resposta da Polícia Civil para que o caso fosse solucionado o mais rapidamente possível.

“Logo após o fato, mobilizamos as equipes da 3ª DHPP, que com apoio de outras unidades da PC/TO e da Polícia Militar, conseguiram identificar e capturar autor do crime. Essa ação, realizada em menos de 48 horas, demonstra o comprometimento da PC/TO com a investigação criminal desse crime bárbaro e oferece uma resposta satisfatória não somente aos parentes e amigos da vítima, mas também para toda a sociedade”, concluiu. (SSP/TO)