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Polí­cia

Foto: Dicom SSP/TO

Foto: Dicom SSP/TO

A Polícia Civil do Tocantins e a Polícia Militar deflagraram, nessa terça-feira, 23, a Operação “Safe Home” (Lar Seguro) em Dianópolis. A ação teve por objetivo cumprir mandados de prisão contra integrantes de um grupo investigado por invasão de domicílio, lesão corporal, ameaça, corrupção de menores e porte ilegal de arma de fogo.

As investigações tiveram início após um episódio de extrema violência ocorrido na manhã do último dia 21 de dezembro. Segundo os levantamentos da PCTO, na ocasião, quatro homens e uma adolescente invadiram uma residência com o intuito de localizar um desafeto. No entanto, após não encontrarem o alvo que procuravam, os suspeitos passaram a agredir fisicamente as moradoras — mãe e filha.

Durante a ação, uma das vítimas foi coagida sob a mira de uma arma de fogo. Antes de fugirem, os criminosos proferiram graves ameaças, ordenando que as mulheres não acionassem as forças policiais, em uma clara tentativa de obstruir a justiça e instaurar o medo na comunidade.

Com base nos indícios coletados pelas equipes da 101ª Delegacia de Polícia, da 14ª Central de Atendimento e da 10ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis, todas de Dianópolis, a autoridade policial responsável pelo caso representou pela prisão preventiva dos envolvidos, sendo expedidos os mandados que fundamentaram a operação “Safe Home”. De posse da ordem judicial, os policiais localizaram e prenderam um indivíduo de 27 anos. Ele foi apresentado na 14ª Central de Atendimento da Polícia Civil e, após a realização dos procedimentos legais cabíveis, foi recolhido à Unidade Penal Regional de Dianópolis, onde aguardará manifestação da Justiça.

2ª prisão

Com a intensificação das buscas, um segundo suspeito, de 23 anos, apresentou-se na 14ª Central de Atendimento da Polícia Civil, onde foi preso mediante cumprimento de mandado de prisão preventiva. Ele também aguarda posicionamento do Poder Judiciário na unidade penal local.

A Polícia Civil informa que os outros dois envolvidos já foram identificados e são considerados foragidos. Equipes das Polícias Civil e Militar permanecem em diligências ininterruptas para localizar e prender os demais agressores.

O nome da operação reflete o objetivo das forças de segurança em garantir que a residência do cidadão seja um ambiente inviolável e seguro.