Além do senador João Ribeiro (PR), coordenador da bancada do Tocantins no Congresso, participaram da reunião os senadores Leomar Quintanilha e Kátia Abreu, os deputados João Oliveira, Lázaro Botelho, Vicentinho, Eduardo Gomes e Nilmar Ruiz, o reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Alan Barbiero, a prefeita de Colinas, Maria Helena Defavere, o prefeito de Guaraí, Padre Milton Alves da Silva, a presidente da Fundação Municipal de Ensino Superior de Colinas do Tocantins, Myrian da Rocha, mantenedora da faculdade de Colinas e a presidente da Fundação de Desenvolvimento Educacional de Guaraí, Kátia Cristina Brito, mantenedora da faculdade de Guaraí. O ministro disse que está engessado, pois o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) está fechado desde abril depois de uma discussão de quatro meses e que o caminho seria uma negociação com o governo através do ministério das Relações Institucionais, da qual é ministro Walfrido dos Mares Guia.
Haddad anunciou que o governo investirá quase R$ 2 bilhões por ano, nos próximos quatro anos para a expansão das universidades federais e que cada instituição terá um aumento em 20% no seu orçamento. No Tocantins este aumento será para consolidar os sete campi que hoje fazem parte da UFT. "Os 20% são insuficientes para integrar mais dois campi", disse Haddad. No entanto o ministro se mostrou à disposição para ajudar nas negociações junto ao governo, naquilo que for necessário.
De acordo com o senador João Ribeiro, será marcada uma reunião com o ministro Mares Guia o mais rápido possível, com a participação de toda bancada. "A luta não termina aqui. Vamos convidar o governador Marcelo Miranda para conversar com o ministro Mares Guia e se preciso iremos até o presidente Lula. Essa é uma luta que começou em 2005 e só terminará quando conseguirmos a federalização", deixou claro João Ribeiro.
Durante a audiência foi entregue ao ministro Haddad um ofício com a assinatura de todos os parlamentares da bancada do Tocantins, onde se comprometem a encaminhar emendas individuais e de bancada para aumentar o orçamento da UFT e assim suprir a demanda com os dois novos campi. Segundo Haddad, as emendas ajudarão, mas não serão suficientes para resolver a situação. "A solução está no âmbito do pacto federativo", disse o ministro.
A federalização iria desonerar os municípios e melhorar a qualidade do ensino. Além disto, viabilizaria mais facilmente a ampliação do atendimento, com a criação de novos cursos. A federalização é uma luta de toda a bancada do Tocantins e conta com o apoio dos municípios, do estado e dos próprios alunos das duas faculdades. Atualmente os campi são mantidos com dificuldade pelos municípios através das fundações e os alunos pagam uma pequena mensalidade, que serve para ajudar na manutenção. Com a federalização os alunos ficariam livres de custos.
Assessoria de Comunicação Senador João Ribeiro