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Polí­tica

Ele lembra que a situação da mulher trabalhadora rural é difícil, pois, a grande maioria trabalha nas roças, às vezes lavam e passam roupa, mas tudo sem vínculo empregatício, por serem tarefas temporárias. Assim ficam sem o amparo da previdência social, e consequentemente sem direito à aposentadoria, o grande nó a ser desatado pelo Governo, sociedade e as demais entidades que lutam por melhores condições de vida para a família.

A Marcha das Margaridas é organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e CUT, e tem dentre os parceiros o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Côco Babaçu (MIQCB).

A mobilização das mulheres trabalhadoras rurais recebe o nome de Marcha das Margaridas em homenagem à ex-líder sindical paraibana Margarida Maria Alves. Ela foi assassinada em 1983, na porta de sua casa, por latifundiários do Grupo Várzea, na cidade de Alagoa Grande, Paraíba.

Assessoria de Comunicação