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Palmas

O espetáculo teatral O Jogo do Amor encenado pela Chama Viva Cia. de Teatro de Tocantins, sob direção do diretor carioca Antonio Guedes, estará em cartaz dias 25 e 26 de agosto em duas sessões diárias no teatro Fernanda Montenegro.

 

Há sete anos em cartaz desde sua estréia em 2000, a peça já percorreu cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Taguatinga – DF, Anápolis – GO, Araguaína – TO e fez bem sucedidas temporadas em Palmas contabilizando um público de quase 50 mil pessoas. Só no Rio de Janeiro o espetáculo ficou em cartaz durante um mês no SESC Tijuca integrando o projeto SESC-CBTIJ – Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Adolescência. Lá conquistou a atenção do público e da imprensa carioca merecendo destaques em diversos jornais de circulação nacional.

 

Escrita pelo dramaturgo francês Pierre de Marivaux no século XVIII a primeira montagem estreou em 23 de janeiro de 1730, em Paris, no Teatro dos Italianos, que privilegiava as comédias nas quais podiam brilhar a espontaneidade e a verve dos atores. A adaptação da dramaturgista Fátima Saadi procura conservar o cômico das situações e os jogos de linguagens que tem feito a delicia das platéias nestes 250 anos de representações do texto.

 

Segundo Fátima Saadi que trabalhou com o grupo Chama Viva durante um mês na adaptação do original de Marivaux os atores Cícero Belém, Juliano Gomes, Marcélia Belém, Nival Correia e Marcela Ribeiro, emprestaram a sua adaptação um sabor especial que vem da particularidade da experiência cultural do centro-norte e do nordeste do Brasil. "Entonações, ritmos de falas e expressões que se integra perfeitamente ao espírito da peça tornando um atrativo a mais a esta grande confusão de figurinos e sentimentos que só o esperado happy end pode resolver", diz.

 

Nesta montagem de O Jogo do Amor convivem graça e leveza, parodia e o pastelão, ecoando os heróis e as comédias de nossa infância e prestando uma homenagem à melhor tradição do nosso teatro, a COMMEDIA DELL ARTE. A velocidade da marcação das cenas se alia ao tom farsesco do trabalho dos atores e o resultado tem certa semelhança com o ritmo e o espírito do desenho animado e do cinema mudo, garantindo interesse e atenção das crianças. Por outro lado, a malicia que envolve a relação entre os criados da história, pode facilmente ser detectada pelos adultos, tornando o espetáculo para todas as idades.

Da redação com informações da Fundação Cultural

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