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Economia

O presidente, que estava acompanhado do diretor de Projetos Institucionais e Estratégicos da Companhia Vale do Rio Doce, Walter Cover, e diretores da Valec, deu a "boa nova" durante audiência com o governador Marcelo Miranda (PMDB), na tarde desta quinta-feira, 13, no Palácio Araguaia, em Palmas.

José Francisco das Neves disse que a obra servirá para agilizar os processos de carga e descarga da estrada-de-ferro. "Com as plataforma dos municípios de Aguiarnópolis e Araguaína prontas, chegou a vez de Porto Nacional ganhar uma unidade do complexo da Norte-Sul", disse.

Entre os estados cortados pela Ferrovia Norte-Sul, o Tocantins terá o maior número de plataformas. Serão seis unidades, incluindo também as de Colinas, Guaraí e Gurupi, que ainda não foram iniciadas. Goiás terá cinco plataformas e o Maranhão uma unidade, em Porto Franco, já concluída.

Para facilitar o carregamento dos vagões, as plataformas vão servir como integração entre os meios de transportes ferroviário, rodoviário e fluvial, agilizando e reduzindo os custos de todo o processo produtivo.

Empregos

O presidente da Valec ainda reforçou o empenho e a sintonia do governo federal e do estadual para alavancar a conclusão da estrada de ferro. "Vim aqui dizer que a Ferrovia está trazendo desenvolvimento e gerando empregos. Atualmente gerando mais de 4 mil empregos e até 2010 deve gerar 7 mil empregos", disse Neves.

O trecho Araguaína/Guaraí está em fase de instalação da superestrutura ferroviária, com a colocação de dormentes, trilhos e brita, numa extensão de cerca de 160 km.

Partindo do Maranhão, os trilhos da Ferrovia Norte-Sul estão prontos até Araguaína e devem chegar a Palmas no início de 2008. Dos 1.550 quilômetros de trilhos, quase metade (724 quilômetros) estarão localizados em território tocantinense, cortando toda a extensão do Estado, de Norte a Sul.

Isso consolidará o Tocantins como eixo fundamental de transporte das regiões Norte e Nordeste ao Sul e Sudeste do país, fazendo do estado um pólo estratégico para o escoamento de cargas no Brasil. Bom para o país, melhor para o Tocantins, que terá reduzido em 30% o custo do frete para escoamento da produção interna, vantagem que já atraí investidores para o Estado.

As exportações do Tocantins, assim como dos demais estados com acesso à ferrovia, também se tornarão mais competitivas, visto a ligação da Norte-Sul com a Estrada de Ferro Carajás (PA), levando ao Porto de Itaqui (MA), ponto de partida para o mercado externo.

Secom