O grupo especial de fiscalização móvel do Ministério do Trabalho e Emprego libertou no ano passado 5.877 trabalhadores mantidos em condições análogas à de escravos em fazendas do País. No balanço, divulgado hoje, consta que em 110 operações os fiscais visitaram 197 fazendas. Outros 3.497 empregados sem carteira assinada tiveram seu vínculo formalizado, principalmente no Pará, Maranhão e Tocantins, Estados com alto índice de denúncias.
O número de libertações de 2007 foi o maior registrado pelo grupo desde de sua criação, em 1995. Até então, o maior resultado era o de 2003, quando 5.223 trabalhadores tornaram-se livres. Ao todo, em 13 anos de atuação, os fiscais percorreram 1.874 fazendas, libertando 27.645 trabalhadores e regularizando a carteira de outros 27.101.
No período, também houve a aplicação de 18.116 autos de infração e o pagamento de R$ 38,4 milhões em indenizações, sendo R$ 9,8 milhões apenas no último ano. Atualmente, oito equipes compõem o grupo, formado por auditores fiscais do Trabalho, procuradores do Trabalho, delegados e agentes da Polícia Federal.
Fonte: Agência Estado