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Economia

Dados da Receita Federal no Tocantins revelam que o número de empresas no Estado optantes pelo Simples Nacional em 2007 foi de 9.137. Somado às empresas que migraram automaticamente para este regime tributário em julho de 2007 (5.964 empresas) o número totaliza 16.537 empresas de Tocantins que aderiram ao Simples Nacional em 2007. Essas empresas representam 0,47% do total de adesões no Brasil. Só em janeiro deste ano mais 1.749 empresas tocantinenses aderiram ao novo regime tributário.

Para o superintendente do Sebrae/TO, Paulo Massuia, estes resultados mostram que a Lei Geral abre espaço para o crescimento e fortalecimento dos micro e pequenos negócios, diminuindo a burocracia, aumentando a geração de empregos formais e a participação da empresa tocantinense na economia nacional. “Trabalhamos para levar a Lei Geral ao maior número possível de municípios e hoje o Tocantins é o Estado da Região Norte que aprovou o maior número de leis por município, criando um ambiente favorável para a formalização das empresas”, destaca o superintendente.

O empresário Wilson Charles Sousa de Seixas, proprietário da Ortomaq, empresa do ramo de automação comercial, informou que após aderir ao Simples Nacional sua empresa ganhou competitividade. “Além de utilizar uma única guia de impostos, os benefícios foram vários, facilitando o cálculo dos impostos para a composição de preços dos produtos; contratei mais dois empregados e diversifiquei os produtos da minha empresa”, conta o empresário.

Charles Sousa relata que antes de optar pelo Supersimples procurou seu contador e juntos fizeram uma simulação do pagamento dos impostos dos últimos seis meses. “Depois desta análise comprovei que para o meu ramo de atividade os benefícios seriam enormes e constatei que seria possível reduzir em 50% a minha carga tributária”, conta Souza, que está há 19 anos no mercado.

Geração de emprego

Com este cenário econômico favorável o Tocantins tem se sobressaído em vários aspectos. As empresas são atraídas para a formalidade, pagam impostos mais baratos, ganham competitividade e geram novos postos de trabalho. Segundo dados da Junta Comercial do Estado (Jucetins), só em 2007, 3.950 empresas foram constituídas - 18% a mais de empresas legalizadas em relação ao ano de 2006.

Assim, diante deste novo ambiente legal, o ciclo virtuoso da economia começa a dar respostas: o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no acumulado dos nove primeiros meses de 2007, demonstra que São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia, Tocantins, Ceará, Maranhão e Goiás tiveram a maior expansão de vagas celetistas em mais de duas décadas.

Dados do MTE revelam que entre janeiro e setembro de 2007, o Tocantins teve o saldo de 8.135 vagas, representando um salto de mais de 100% em relação ao acumulado de 2006 (3.466) e alcançando o melhor índice dos últimos 15 anos. Quase 80% deste resultado está concentrado na Construção Civil, que absorveu 6.339 trabalhadores. O setor de serviços assumiu a vice-liderança, com 980 postos, acompanhado pelo comércio (965).

Fonte: Agência Sebrae