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Uma das empresas que lideram a disputa para construção do sonhado estádio do Corinthians, a Egesa Engenharia S.A. foi condenada pelo Tribunal de Contas da União - TCU a devolver R$ 16.861.190,44 e pagar multa de R$ 50 mil num prazo de 15 dias, a partir da notificação, pela execução orçamentário-financeira irregular da construção da BR-230, no estado do Tocantins, trecho Aguiarnópolis-Luzinópolis, subtrecho quilômetro 17,1 – Luzinópolis.

As contas foram rejeitadas devido o TCU identificar que houve pagamento da execução das obras em 21,96% acima do valor de mercado.

No processo os ministros do Tribunal rejeitaram as alegações da Egesa Engenharia S.A, do secretário estadual de Infra-Estrutura do Tocantins, José Edimar Brito Miranda e do ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Estradas e Rodagem (DNER) - atual Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) - Genésio Bernardino de Souza.

Surpreendido com a notícia, o vice-presidente jurídico do Corinthians, Sérgio Alvarenga, tentou minimizar o fato, mas admitiu que o negócio terá que ser revisto.

"Temos que tomar cuidado porque hoje em dia quase todas as grandes empresas sofrem processos por conta das leis e mais leis que são criadas. Não podemos colocar no mesmo patamar a Egesa, que tem sede e presidente conhecidos e a MSI, que ninguém sabia onde ficava", disse Alvarenga ao JT

Na Justiça, a construtora alega que a estrada custou mais do que o previsto, pois houve crescimento no preço de tabela de alguns serviços utilizados na obra.

Da redação com informações Portal UOL e clebertoledo.com